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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

 

O Governo jura a pés juntos que vai restaurar a nossa sanidade financeira, diminuindo a despesa. Até agora não se viu nada ou o que se viu acabou sempre por ser pouco e mau. A cada pedra que se levanta aparece um novo buraco; e as receitas, um eufemismo para um assalto sistemático ao nosso dinheiro, continuam a aumentar como se a salvação só chegasse no dia em que nenhum português tivesse dinheiro para nada. Há uma explicação para isto. Diminuir a despesa implica naturalmente a reforma do Estado e o Governo começa por não saber o que o Estado é, uma situação quase única na história das sociedades modernas. A ganância, a desonestidade e a saloiice indígena acabaram por criar um enorme labirinto sem fronteiras, que ninguém conhece e em que ninguém se entende.

Constava, por exemplo, que existiam 281 empresas municipais. Mas de repente o ISEG descobriu que afinal existiam 408, com um pequeno passivo de 2500 milhões de euros. Com as fundações sucede o mesmo ou ainda pior: não se conseguem contar, por razões que nem 700.000 funcionários públicos são capazes de esclarecer. E quase não vale a pena acrescentar à lista as centenas de institutos, de "observatórios", de gabinetes, de "serviços", que vivem num limbo entre o sector público e o sector privado, sem qualquer utilidade visível, e que se destinam no essencial a espremer o contribuinte ou a empregar a populaça imprestável e analfabeta, de que os partidos gostam e que a pátria se envergonha de deixar na rua, com um grau universitário sem valor e um ressentimento ruidoso. (...)

 

Vasco Pulido Valente - in Público de 7/8/2011

 

Após décadas a adiar o inevitável, aproximamo-nos finalmente do fim da linha. Não existem soluções fáceis ou sem sofrimento. A única verdadeira questão neste momento é como é que nós, como sociedade, vamos repartir o sofrimento.

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Steven Pearlstein - in Público de 7/8/2011

12 Ago, 2011

NA DESPORTIVA

MANEL    

Começou bem o Benfica

Com um golo de Nolito

Mas a águia não tem pica

E Barcelos deu o litro

 

TONHO

Estar a ganhar por dois

E empatar com o Gil Vicente

É um ganda galo, pois... 

Do Benfica, obviamente 

Excertos do livro «O Estado do Estado» de Paulo Rangel

A democracia é, no entanto, e sob pena de contradição nos próprios termos, um regime político «aberto ao tempo», ao tempo e ao seu «livre decurso», ao tempo e ao seu «livre devir» (Bäumlin). Nesse sentido,  a democracia tem de garantir a cada nova geração a possibilidade de decidir do seu próprio destino (John Elster).

(...)

Nunca como hoje, em décadas de democracia, se sentiu este ambiente de condicionamento da liberdade. Do ponto de vista dos valores «processuais» da liberdade de opinião, da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora - ai de nós - num tempo de verdadeira claustrofobia constitucional, de verdadeira claustrofobia democrática. Claustrofobia constitucional, para os que acentuam a vertente material dos valores em causa; claustrofobia democrática, para os que perfilham a sua configuração processual.

(...)

O direito de reclamar, de recorrer ou até de agir em tribunal contra o Estado - e de o fazer, sem com isso e por isso, sacrificar direitos ou sofrer sanções - é uma garantia sagrada de qualquer Estado de Direito. (...) A criação de um mecanismo de coação fiscal do tipo «não te queixes, senão investigamos-te» equivale à consignação de uma «suspeita fundada» e de uma «presunção de culpa» - não, como seria mister, de um princípio de inocência. Numa palavra, quem reclame de um acto tributário, porque o julga injusto, errado ou ilegal - e apenas por ousar reclamar - passa agora a estar sujeito a um subtil, mas eficaz, regime de «sevícia» ou de «tortura» fiscal.

(...)

Pelo peso da carga tributária, pelo estatuto de capitis diminutio a que se pretende reduzir o contribuinte, o Estado fiscal ameaça transformar-se num imenso e indomado «Xerifado de Nothingham».

 

«É evidente que nem toda a gente é obrigada a gostar de mim enquanto actor político e eu também não tenho que o fazer em relação aos outros. Há pessoas que conheci na política e que estimo do ponto de vista pessoal.

 

Agora é mais complicado quando no desempenho da actividade política constituímos núcleos duros com pessoas que acabam por ser uma parte significativa do nosso círculo de amizade. Ora, eu aí não admito que possa haver traições. Porque parto do princípio que as pessoas com quem me relaciono e estimo, e às quais me entrego com amizade, me possam retribuir do mesmo modo» 

Vasco Cunha - in Mirante de 28/7/11

Tonho e Manel.jpg

MANEL

Parece que o ex-deputado Jorge Nuno de Sá agrediu o marido... 

TONHO

Agrediu o marido? É de homem!

MANUEL

E, depois, o marido agredido foi queixar-se à polícia...

TONHO

O marido queixou-se? Maricas!

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Constatei nos últimos dias — já o li e parece que não foi desmentido — um aumento da remuneração dos administradores da CP, empresa que deveria ter resultados líquidos associados aos vencimentos. Depois, a Caixa Geral de Depósitos aumentou o número de administradores. E para um governo que começou com uma atitude de contenção, com a redução do número de ministérios — que aplaudo —, a lista de secretários de Estado impressiona. E a lista de assessores e adjuntos, e a remuneração dos elementos dos gabinetes é de pasmar. Pergunto se foi lapso, ou se será corrigida brevemente. (...)

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Sinto-me carente de uma explicação. Já tive dois cortes no meu vencimento, vou ter agora o terceiro. Mas depois olho para a lista de assessores, adjuntos e membros do Governo e fico preocupado..

Macário Correira in Público de 8-8-11

PARQUES INFANTIS

Pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD 

No seguimento das nossas intervenções nas reuniões da câmara de 9/8/2010 (ver acta – fls.6) e 20/9/10 (ver acta – fls.4-5), a Câmara encerrou dez parques infantis para manutenção e/ou reestruturação.

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Passado quase um ano sobre o encerramento destes parques infantis, os vereadores do PSD gostariam de saber:

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     (1) se os mesmos já foram alvo de obras de conservação;

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     (2) em caso afirmativo, quais os parques infantis intervencionados;

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     (3) em caso negativo, qual a motivo de ainda não se terem realizado as obras de conservação e se já está prevista alguma data para esse efeito.

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Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos

CENTROS ESCOLARES E ENERGIAS ALTERNATIVAS

Pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD 

Conhecendo-se os gastos avultados em energia que os edifícios públicos despendem mensalmente e a aposta nacional nas energias alternativas, os vereadores do PSD gostariam de saber:

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     (1) se os novos centros escolares, actualmente em construção, têm no seu projecto a instalação de painéis solares e fotovoltaicos (micro produção) para o aquecimento de águas e criação de energia limpa e gratuita dos edifícios a partir de fontes renováveis;

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     (2) em caso afirmativo, qual a previsão da energia criada mensalmente;

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     (3) em caso negativo, qual a razão; 

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     (4) finalmente, se existem outros projectos públicos em elaboração, execução ou construção no concelho de Abrantes com estas infra-estruturas.

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Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos

LIMPEZA DO MATO

Pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD 

.Passado um ano sobre intervenção idêntica (acta de 9/8/10 – fls.6 e 7) e tendo em conta o aumento exponencial do risco de incêndio, designadamente, na mancha florestal do norte do concelho, os vereadores eleitos pelo PSD pretendem saber se:

     - foi realizada alguma fiscalização (e em que data) junto dos núcleos habitacionais das freguesias do concelho para verificar se o disposto no artigo 15º do Decreto-Lei nº 124/2006, de 28 de Junho, estava a ser cumprido pelos proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que, a qualquer título, detenham terrenos confinantes a edificações;

     - se foi detectado algum caso de incumprimento e, a ter existido, quais as medidas adoptadas.

Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos