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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

Santana-Maia Leonardo - Nova Aliança

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Depois da senhora presidente da câmara ter garantido, em reunião da câmara, que o dia de Carnaval seria um dia de trabalho normal, o que foi, aliás, publicitado em vários jornais nacionais, não ficou bem vir, na véspera do Carnaval, dar o dito por não dito, ainda que estas cambalhotas estejam adequadas à quadra festiva.

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Não é, note-se, nada a que não estejamos já habituados na Câmara Municipal de Abrantes, onde a cambalhota é o prato do dia. Mas, num momento em que a troika questiona o número de funcionários públicos, mandava a prudência não dar a ideia de que são efectivamente demasiados, ao ponto de se poder prescindir do seu trabalho.

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E foi isso precisamente que eu e o vereador António Belém Coelho também lhe dissemos quando a senhora presidente, à revelia do mais elementar bom senso, resolveu, por sua livre iniciativa, dar tolerância de ponto a todos os funcionários da Câmara no dia do seu aniversário, o que não pode deixar de ser lido como uma declaração pública de excesso de funcionários.

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Com efeito, dê a senhor presidente as justificações que quiser, a verdade é que ao instituir na Câmara de Abrantes o feriado do "Aniversário do Funcionário" não só não tem, nem pode ter, outra leitura como foi o presente de Natal mais envenenado que os funcionários da Câmara de Abrantes alguma vez receberam.

QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO TEJO

Intervenção dos deputados eleitos pelo PSD

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O Município de Abrantes tem investido largas centenas de milhares de euros na revitalização dos espaços ribeirinhos confinantes com o Rio Tejo.

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A utilidade social destes investimentos estará em muito condicionada pela qualidade do ambiente envolvente e em concreto, pela qualidade da água do Rio Tejo.

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Entramos no ano de 2012 e deparando-nos com situações impensáveis, violando as mais básicas regras ambientais. Situações gritantes que todos que vivemos e colaboramos na preservação da nossa terra nos insurgimos e nos revoltamos.

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A poluição sobre o rio Tejo, para além do ponto de vista moral do atentado contra o ambiente, também deverá ser colocada sob o prisma da economia ambiental e da competitividade e sustentabilidade do território. .  

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Como é possível termos sido contemplados nesta mesma Assembleia com a apresentação empolgada da zona de recreio e lazer de Alvega (Estação de Canoagem de Alvega) e ao passearmos pelas margens ribeirinhas somos contemplados por um cheiro nauseabundo proveniente de um esgoto a céu aberto mesmo ao lado da estação de canoagem e encaminhado para o leito do rio? (Fotos 1 e 2)

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Como é possível ter sido feito um avultado investimento nas zonas ribeirinhas do Aquapólis e no inicio deste ano pudemos observar de cima da ponte rodoviária uma massa acastanhada, espumosa no leito do rio? (Fotos 3 e 4)

 

Como é possível termos investido, mais uma vez dinheiros públicos nas zonas ribeirinhas de Tramagal e Rio de Moinhos e desde Novembro/Dezembro, são reincidentes as descargas de massas espumosas acastanhadas que são depositadas nas margens intervencionadas?

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Verificando-se descargas de águas residuais no rio Tejo em Alvega e Rossio, perguntamos se a Câmara Municipal de Abrantes tem conhecimento de existência de redes de esgotos do concelho que estejam a drenar directamente para o meio? Ou de ETARs cuja qualidade de tratamento não se revele adequada a garantir a qualidade do efluente que produz, em especialmente nos casos em que este ocorra em locais que se pretendam de uso balnear?

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Entendemos que sobre esta matéria, deverá a Câmara Municipal de Abrantes prestar informação detalhada, designadamente:

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     (I)   O que tem feito para evitar a degradação dos ecossistemas aquáticos?

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     (II) O que tem feito para reduzir e minimizar os riscos de poluição dos meios hídricos?

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     (III) O que tem feito para garantir a protecção, valorização das zonas ribeirinhas?

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     (Análises realizadas no último ano à água do rio Tejo, em diferentes pontos do percurso do Concelho de Abrantes; análises de água provenientes da monitorização das descargas à saída das ETARs; Sobre a localização de todos os pontos de descarga das suas redes de águas residuais domésticas e de águas pluviais, etc.)

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E num último apelo, gostaríamos que este executivo se pronunciasse acerca dos procedimentos, acções e comentários que estas situações de desrespeito pelas normas e processos básicos de contaminação de todo o ecossistema do Rio Tejo lhe merecem?

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Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos

CHAINÇA - RUA/TRAVESSA DOS OLEIROS

Informação da senhora presidente da câmara

ao pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD

Para conhecimento, a Presidente da Câmara, apresentou a informação nº 05/12/EC da Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística, datada de 20 de janeiro de 2012, na sequência do pedido de esclarecimento dos vereadores do PSD, na reunião de 9 de Janeiro de 2012, acerca do edifício em ruínas, sito na Travessa dos Oleiros, em Abrantes.

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Resumindo e concluindo: o edifício foi finalmente demolido, como tinha sido proposto pelos vereadores eleitos pelo PSD na reunião de 9 de Junho de 2011.

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Ver Secção II do DOSSIÊ IX: Zona Centro

Ver DOSSIÊ: As Nossas Propostas

 

Mirante dos leitores de 27-2-12

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Esperemos que a senhora presidente da Câmara Municipal de Abrantes venha dos “ares orientais” com outra “leveza” pois vai necessitar muito dela para explicar, quer aos munícipes de Abrantes, quer à opinião pública em geral as “deturpações/ responsabilidades?” do executivo camarário nos últimos anos relativamente ao projecto RPP SOLAR e mais concretamente o que isso implicou para os cofres municipais, ou melhor: para todos nós munícipes pagantes...coisa que aliás...já devia ter feito há muito. Impunha-o “a ética democrática” e o “cabal e devido esclarecimento dos abrantinos”. Aguardemos então!

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João Alexandre

ENCERRAMENTO DA ESCOLA PRIMÁRIA Nº2 DE ABRANTES

Pedido de esclarecimento dos vereadores eleitos pelo PSD

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O vereador António Belém Coelho questionou sobre o encerramento da Escola Primária nº 2 de Abrantes.

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A Presidente da Câmara explicou que foi feita uma avaliação na referida escola e que a nível infraestrutural apresenta algumas debilidades que têm que ser corrigidas.Salientou ainda que com a abertura dos novos centros escolares, a oferta educativa aumenta, logo é muito possível que o número de alunos que frequentam as escolas da cidade seja alterado. Assim do ponto de vista financeiro torna-se mais vantajoso aumentar duas salas de aula no centro escolar da encosta sul, em vez de recuperar a escola n.º 2 de Abrantes.

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O vereador António Belém Coelho questionou se existe algum futuro para aquele espaço.

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A Presidente da Câmara disse que existem várias hipóteses, mas só após a sua recuperação, é que se poderá decidir qual a melhor utilização a dar.

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Ver Secção II do DOSSIÊ IX: Zona Centro

CENTROS ESCOLARES

Informação da Presidente da Câmara
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A Presidente da Câmara começou por informar sobre a conclusão das obras dos centros escolares de Alferrarede, Bemposta, Rio de Moinhos e Tramagal e referiu que tudo aponta para que a mudança para essas escolas seja feita durante a interrupção do Carnaval. Explicou também que as escolas de Alferrarede Velha e Casais de Revelhos só transitarão no início do próximo ano letivo.

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O vereador António Belém Coelho referiu que o Presidente da Junta de Freguesia de Alferrarede, no último Conselho Geral, solicitou informações sobre a abertura dos centros escolares ao que a senhora Presidente transmitiu que a mudança só seria efetuada no início do próximo ano letivo. O vereador questionou se tinha havido alguma inversão relativamente a esta matéria e manifestou a sua apreensão pelo facto da mensagem que passou ao Presidente da Junta, já não ser a mesma que tinha sido expressa anteriormente.

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A Presidente da Câmara explicou que se trata de concursos públicos urgentes e como tal, os prazos têm de ser cumpridos e que foi essa a garantia dada pelos respetivos empreiteiros. Explicou também, que conversaram com os agrupamentos de escolas e chegaram à conclusão que, estando as escolas prontas a funcionar, não fazia sentido as mesmas estarem fechadas até setembro, e que nessa altura, far-se-á então a junção das outras escolas.

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O vereador António Belém Coelho disse que os vereadores do PSD são de opinião que, desde que o investimento esteja concluído, quanto mais cedo possa ser utilizado melhor.

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A Presidente da Câmara explicou ainda, que a transição das escolas terá de ser feita em articulação com as juntas de freguesia, pelo que a seu tempo, os Presidentes de Junta serão contatados para o efeito.

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Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos

 

Os fadistas ribatejanos João Chora e Dora Maria deram, na noite do passado sábado, um grande espectáculo no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal que teve a particularidade de contar com uma forte vertente de expressão corporal e de sonoridades universais, pouco habituais nos encontros fadistas.

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Na dança, os pares João Paulo/Raquel Alves e Pedro Agudo/Ana Paula desenharam coreografias que variaram entre o tango, bolero e valsa.

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Os músicos que acompanham os fadistas são Bruno Mira (guitarra portuguesa), Fernando Maia (viola baixo), Ricardo Alves (flauta transversal), Rafael Quinas (cajon) e o campeão do mundo de acordeão Natanael Teixeira.

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No entanto, não podemos deixar de destacar aqui as prestações de Dora Maria (Fado) e Raquel Alves (dança), candidatas de «Amar Abrantes», respectivamente, a presidente das Juntas de Freguesias de Alferrarede e S. Miguel de Rio Torto, nas últimas eleições autárquicas.

José Manuel Fernandes - Público de 24/2/2012

 

É possível (...) que Portugal não consiga reerguer-se sem renegociar a sua dívida. Se pensarmos nos níveis de crescimento necessários para se voltar a criar emprego e se começarem a pagar as dívidas, é difícil imaginar que sejam concretizáveis, mesmo quando acabar a fase mais dura da austeridade. Da mesma forma, se pensarmos na competitividade perdida das nossas indústrias, é difícil imaginar como poderá ela ser recuperada sem uma desvalorização da moeda, pois os cenários de desvalorização fiscal (como se provou no caso do abandono da descida da TSU) são praticamente impossíveis de atingir.

Dito de outra forma: para recomeçarmos de novo talvez sejam necessárias medidas hoje impensáveis - como a saída do euro e a reestruturação da dívida. Nunca ninguém o admitirá, sobretudo nunca nenhum responsável político o fará, e ainda bem. Tais medidas também só serão possíveis sem nos condenarem ao empobrecimento eterno (e não apenas a um inevitável empobrecimento temporário), se enquadradas pela própria União Europeia. (...)

Há alternativa a estes cenários? Claro que há, mas é duvidoso que existam condições políticas para isso. Para salvar a Grécia, e Portugal, e talvez também a Espanha e a Itália, do buraco em que se meteram, seria necessário transferir para estes países centenas de milhares de milhões de euros ao longo de vários. Não bastariam empréstimos, seriam necessárias doações. Ora, como reconhecia esta semana o próprio Wolfgang Münchau, "isso não é simplesmente possível numa base intergovernamental, onde a Alemanha, a Holanda e a Finlândia pagam as contas da Grécia, de Portugal e da Irlanda" (ou da Itália).

 

É bom ler palavras tão claras: a verdadeira alternativa a colocarmos as nossas contas em dia é passarmos a depender do dinheiro de outros. Há quem chame a isto "solidariedade", há quem use o termo "subsídio-dependência", mas algo é incontornável: uma Europa capaz de praticar esse tipo de transferências de forma permanente não existe e não se vê como possa existir continuando a ser um espaço democrático: da mesma forma que a vontade do povo grego não deve submeter-se à do alemão, a do alemão também não pode submeter-se à do grego, como às vezes quase se sugere. (...)

Alberto Gonçalves - Sábado de 16/2/2012

 

Talvez a minha descrença face aos políticos tenha chegado a um ponto em que já me satisfaço quando as suas conversas privadas e gravadas à socapa não versam favores pessoais, estratégias de propaganda, conspirações perversas ou puras fraudes.

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O curto diálogo entre o ministro das Finanças e o homólogo alemão esteve longe disso: sensata ou não, a única preocupação ali revelada por Vítor Gaspar prendia-se com a situação do País, o que em si não me parece condenável, mas mesmo assim fomentou um daqueles turbilhões de indignação que permitem discutir ardentemente irrelevâncias e desprezar o que importa. (...)

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Sobretudo os críticos exigem que o dr. Gaspar realize milagres verdadeiramente extraordinários, como o de esconder a falência mediante orgulho patriótico, o de fingir que não somos pobres junto dos que nos podem aliviar a pobreza, o de recursarmos alienar a dignidade que perdemos há muito.

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Recordar porque é que estamos falidos, pobres e indignos não ocorreu a ninguém. Nunca ocorre, donde o buraco a que descemos.

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Para representar devidamente Portugal, o dr. Gaspar devia mostrar-se de joelhos, o que enfim deixaria uma nação entrevada à altura de um homem idem.

Vasco Pulido Valente - Público de 24/2/2012

 

(...) Excepto para os mais velhos, o Carnaval de Lisboa (e suponho que o do Porto) desapareceu rapidamente entre 1960 e 1970. Ficaram os "Carnavais" de província, com carros decorados, "vedetas" que ninguém conhecia e um entusiasmo organizado e quase obrigatório. Não me lembro de ir a nenhum e não conheço ninguém que tivesse ido. Só os feriados sobreviveram: um bom alívio para um Janeiro de trabalho e ressaca. E os portugueses, que já não se lembravam da natureza da festa, começaram a aproveitar para uma viagem ou para umas férias fora. A devoção passava para o descanso e no descanso nem o dr. Cavaco conseguiu tocar sem uma reacção violenta. Agora, Pedro Passos Coelho removeu esse absurdo anacronismo com uma frase. Apesar de alguma desobediência e de alguns resmungos, Portugal não se mexeu. Para o ano nem dá por isso.

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