REUNIÃO DA CÂMARA DE 30/7/12 (II)
EM DEFESA DOS TOIROS
Proposta dos vereadores eleitos pelo PSD
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A Tauromaquia é não só uma das formas de expressão cultural mais enraizadas no Ribatejo como é a sua imagem de marca.
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Além disso, as touradas são, como toda a gente sabe, o único garante da perpetuação da raça dos toiros e da sua qualidade de vida.
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Com efeito, não existe um único país que seja criador de toiros em que o destino destes não seja as touradas.
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O fim das touradas significaria, pura e simplesmente, a extinção dos toiros.
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Sendo certo que, em três ou quatro anos de vida do toiro, não há animal que viva junto do homem que tenha vida que se lhe compare.
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Vive em liberdade, em estado selvagem, inteiro.
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Basta compará-la com a vida do boi que é feita de sofrimento desde que nasce até que morre: capado, amarrado a uma manjedoira, quase sem espaço para se mexer, engordado a toque de farinhas e hormonas, para morrer ingloriamente, ao fim de 6 meses, num matadouro qualquer e sabe-se lá como.
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Defender as touradas é também defender a perpetuação e qualidade de vida dos toiros.
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Sem esquecer, obviamente, o peso económico que esta actividade tem nas suas diversas componentes, desde a criação selectiva até ao produto final, designadamente na região do Ribatejo, movimentando a jusante e a montante muitos milhares de postos de trabalho.
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E, hoje, num tempo de pensamento único formatado em que as turbas fascistas nos querem vestir o colete de forças do politicamente correcto, torna-se imperioso que o Município de Abrantes dê voz pelo Ribatejo e pelos toiros.
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Pelo exposto, os vereadores do PSD vêm apresentar a seguinte proposta, requerendo, desde já, o seu agendamento:
(a) Declarar a Tauromaquia como Património Cultural e Imaterial de Abrantes;
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(b) Apresentar, no Conselho da CIMT, proposta de teor idêntico para que se declare a Tauromaquia como Património Cultural e Imaterial do Ribatejo.
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Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos