29 Dez, 2013
2013, o ano que não existiu
Miguel Sousa Tavares - Expresso de 28-12-2013
(...) É fácil perceber que, face ao mapa demográfico actual, se concentram escolas e hospitais, se encerrem tribunais, linhas de comboio, estações de correio: é mais lógico e sai mais barato ao Estado.
Todavia, o círculo vicioso que assim se promove, não apenas implica o abandono de um património edificado que levou gerações a erguer, como também tem custos insuportáveis a jusante e significa a aposta irreversível na morte daquilo a que podemos chamar um país. (...)