04 Dez, 2008
A "MARCA"
por Gonçalo Oliveira
A resposta leva-me à seguinte conclusão: o Natal é feito com pessoas, e para as pessoas.
Mas Abrantes continua sem pessoas, tanto no centro histórico, como nos principais locais históricos e turísticos.
Será assim tão difícil, dinamizar e valorizar todo o imenso património que dispomos, juntando população e turistas neste objectivo estratégico, hoje consensual?
Mais uma resposta: Óbidos.
Hoje em dia, não há nenhum cidadão português que não conheça pessoalmente, ou que, não tenha ouvido falar da “marca” Óbidos. É uma marca nacional.
Outra pergunta vem-me à memória: então e Abrantes não poderia ser uma “marca” de âmbito nacional?
A resposta é imediata: sim.
Senão vejamos: temos um castelo (suficientemente grande e preservado); temos um centro histórico (abandonado, é certo); temos doçaria regional (tigeladas, palha, etc.); temos locais naturais de excelência (ex: Castelo de Bode); temos marcas prestigiadas (o Azeite Galo é só um exemplo).
Mesmo assim, a tal “marca” teima em não aparecer.
O que nos falta então?
A resposta só pode ser uma: falta-nos imaginação e alguém que consiga ver para além do seu umbigo.