SANTANA MAIA QUER ACABAR COM OS TACHOS
in jornal "O Ribatejo" (edição de 7-11-2008)
O advogado Santana Maia é o candidato do PSD à Câmara de Abrantes nas próximas eleições autárquicas. A apresentação oficial do candidato foi feita a semana passada numa cerimónia que juntou apoios de peso ao candidato, nomeadamente, do reconhecido advogado abrantino Eurico Heitor Consciência e do presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, que marcaram presença para “apadrinhar” e apoiar a candidatura de Santana Maia. Lá estiveram também Miguel Relvas, deputado e coordenador distrital do PSD para as próximas eleições autárquicas, o líder da distrital do PSD, Vasco Cunha, vice-presidente da distrital, Octávio Oliveira, o presidente da concelhia de Abrantes, Gonçalo Oliveira, Ricardo Gonçalves, presidente da concelhia do PSD de Santarém, entre muitos militantes abrantinos.
No seu primeiro discurso enquanto candidato, Santana Maia classificou a sua candidatura como “uma batalha de Aljubarrrota” para “pela independência de cada um [dos abrantinos] face ao poder político”. “Tal como em Aljubarrota, o nosso combate vai ter de ser feito com o povo e os homens livres deste concelho, porque a nobreza de Abrantes, cujos cargos, tachos e penachos dependem da câmara e do Governo, está toda ao lado de Castela, ou seja, do poder socialista”, afirmou Santana Maia. O candidato afirma-se desiludido com a classe política que, na sua opinião, que “transformou o Estado e as autarquias num monstro com tentáculos enormes que esmaga, sufoca e asfixia todas as pessoas e empresas”. Santana Maia diz ainda que “se o PS é o pai biológico do monstro, o PSD é o seu pai afectivo porque sempre que esteve no poder alimentou-o e acarinhou-o como se fosse seu filho”.
Miguel Relvas sublinhou que Santana Maia é uma “alternativa autárquica credível” para Abrantes e que pode ajudar a tornar o concelho mais competitivo. “Abrantes é hoje menos competitiva. Torres Novas passou-nos à frente”, comparou o deputado. Relvas disse ainda que é preciso destronar o actual poder socialista na Câmara, que já governa os destinos de Abrantes há 15 anos.