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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

 

 

Nome

Freguesia

Profissão

Idade

1

Manuela Ruivo

S. Vicente

Engenheira Agrónoma

38

2

Gonçalo Oliveira

S. Miguel

Jurista

31

3

Carlos Horta Ferreira

Tramagal

Técnico Administrativo

50

4

Ana Rico

S. Vicente

Professora

48

5

Nuno Gil

S. Vicente

Professor

34

6

Manuel Nogueira

S. João

Aposentado Função Pública

68

7

Anabela Martinho

S. Miguel

Tec. Superior de Emprego

36

8

Cláudio Machado

S. Vicente

Estudante

21

9

Carlos Natálio

Souto

Engenheiro Civil

34

10

Margarida Simplício

Tramagal

Advogada

41

11

Carlos Luís

Bemposta

Empresário

57

12

Sofia Pita

Mouriscas

Estudante

27

13

Emídio Direito

Bemposta

Orçamentista

32

14

João Luís Dias

Alferrarede

Aposentado

66

15

Raquel Marques

Rio Moinhos

Técnica Superior Acção Social

23

16

Andreia Albino

Alferrarede

Estudante

22

17

Carlos Alberto

Alvega

Professor Aposentado

76

18

Ana Costa

Rossio

Estudante

23

19

João Vilela

S. Miguel

Aposentado

56

20

Henrique Remígio

Rossio

Fiscal de Obras

30

21

Ana Rita Rodrigues Pires

S. Facundo

Estudante

18

22

Susana Martins

S. Vicente

Técnica Superior de Emprego

37

23

José Silva

Rossio

Militar Aposentado

61

24

Rui Santos

S. Vicente

Oficial de Justiça

37

25

Conceição Estácio

Rossio

Educadora

52

26

Manuel Aparício

S. João

Assistente Operacional

46

27

Fábio Guia

Souto

Engenheiro Civil

24

28

Maria Fatima Burguette

S. Vicente

Psicóloga

48

29

Nuno Lopes

Rossio

Engenheiro Electrotécnico

32

30

José Oliveira

Bemposta

Médico Veterinário

27

31

Ana Dias

S. Vicente

Técnica Superior Acção Social

22

32

Augusto Maia Alves

Alferrarede

Engenheiro Electrotécnico

59

29 Dez, 2008

QUE FUTURO?

por Gonçalo Oliveira

 

Mais um ano que está a chegar ao fim, e nós por cá… Estaremos melhor ou pior que há um ano atrás?
 
Dou uma volta pela periferia da cidade e paro num café, encosto-me ao balcão, como faço habitualmente, e cumprimento uns conhecidos: «Então, tudo bem?». As respostas vêm com um sentimento de frustração: «Cada vez pior.», «Oh pá, isto não interessa ninguém».
 
Rapidamente vem-me à memória que ambas as frases me são familiares. São as mais proclamadas pelos abrantinos, especialmente, pelos jovens que não encontram nenhuma perspectiva de desenvolvimento real no seu concelho que lhes permita sonhar em ficar a trabalhar e constituir família na nossa terra e, por isso, são literalmente empurrados para fora.
 
O local mais frequentado de uma cidade, que se quer desenvolvida, não pode ser a estação dos caminhos-de-ferro, quando se enche de pessoas ao domingo à tarde.
 
A não ser que queiram ganhar o salário mínimo, e mesmo esses que a isso são obrigados, fazem-no com a resignação de quem, para ver o seu rendimento crescer no fim no mês, são levados a fazer horas extraordinárias todos os dias da semana – numa fábrica –. Ora, ao fim do mês, é algo que cansa.
 
Olho para o rosto dos meus amigos, na casa dos trinta, e vejo nos seus rostos cansaço, resignação, e falta de vontade em lutar por um futuro melhor…fico triste, por eles, por mim, por todos…mas acredito que é possível melhorar.
 
A aposta na formação é fundamental. Alegra-me o facto da ESTA, todos os anos, melhorar a sua oferta. Mas será que não seria possível protocolar com esta instituição a criação de mais cursos, com perspectivas reais de emprego, devidamente adequados às necessidades regionais? Claro que sim.
 
Esqueçam as borboletas e lembrem-se das pessoas. Uma das características dos políticos é a visão. Eu acredito que Abrantes pode melhorar. E muito. Não desistam. E Bom Ano.