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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

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"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

07 Mai, 2009

OS DITADORZINHOS

Santana Maia - in Nova Aliança de 30/4/09

  
Ao contrário do que muita gente pensa, Democracia e Liberdade não só não são sinónimos como nem sempre vivem de mãos dadas. A Venezuela e a Rússia, por exemplo, são democracias, uma vez que os governos são eleitos através de sufrágio universal. No entanto, no que toca ao respeito das mais elementares liberdades individuais, deixam muito a desejar. Para já não falar em África, onde há muitos governos que são eleitos através de sufrágio universal, ou seja, democraticamente, mas onde as liberdades individuais não são minimamente respeitadas.
 
 
Em Portugal, a situação, sendo substancialmente diferente dos casos apontados, não é, no entanto, totalmente diferente. Com efeito, se é verdade que Portugal é hoje uma verdadeira democracia, ainda não é, no entanto, uma verdadeira democracia liberal.
 
Basta ver o que se passa na maioria das nossas autarquias, para já não falar do nosso actual primeiro-ministro. Não há dúvida de que os presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia são eleitos democraticamente. De quatro em quatro anos, os eleitores são chamados a votar para escolher os seus representantes. Mas se isso é suficiente para definir o nosso sistema político como democrático, não é, no entanto, bastante para se poder dizer que vivemos em liberdade.
 
Francisco Teixeira da Mota contou, no Público, um caso que ilustra bem o que acabo de dizer. Um cidadão de Arouca escreveu no jornal local uma carta aberta ao presidente da Câmara, a propósito de uma estrada, onde depois de lhe ter chamado «mentiroso» umas vinte vezes, utiliza estas expressões: «Depois de tanta mentira e acrobacia mental», «arrasta neste chorrilho de mentiras pessoas e instituições que devia respeitar», «manipulando e mentindo com um despudor inqualificável», «o seu comportamento intolerante e persecutório», «Mentiroso comprovado e assumido», etc.
 
O presidente da Câmara de Arouca, sentindo-se ofendido, apresentou queixa contra o munícipe por difamação, tendo o mesmo sido condenado no tribunal de 1ª instância, sentença que foi, posteriormente, confirmada pelo Tribunal da Relação.
 
Acontece que o munícipe não se ficou e recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. E o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem decidiu condenar Portugal, por ter violado a liberdade de expressão do munícipe, a pagar a este a indemnização que teve de pagar ao presidente da Câmara acrescido da multa.
 
Segundo o Tribunal Europeu, embora a linguagem utilizada tivesse sido pouco elegante para com um adversário político, «a mesma tinha de se considerar admissível num sociedade democrática», tendo em conta que «os limites da crítica admissível são mais amplos em relação a um homem político do que em relação a um simples particular».
 
Em Portugal, ainda vivemos imbuídos do espírito salazarista de subserviência absoluta aos ditadorzinhos em que se transformam quase todos os presidentes da Câmara depois de serem eleitos. E estes ditadorzinhos, à semelhança do que sucede com o nosso actual primeiro-ministro, são muito sensíveis… A mais leve crítica é quase sempre sentida como uma ofensa de lesa-majestade. E, sem qualquer respeito pelas liberdades fundamentais dos cidadãos, designadamente o direito à liberdade de expressão, recorrem sistematicamente aos tribunais para perseguir e assustar todos aqueles que lhe ousam fazer frente ou criticar as suas decisões.
 
E como para chatear um cidadão, pelo crime de difamação ou injúria, basta pagar a um advogado para deduzir acusação particular contra o desgraçado, o certo é que este, mesmo que venha a ser absolvido, sempre tem de gastar dinheiro com um defensor, de perder uma série de dias em diligências e de sujeitar-se à humilhação de ter de se sentar no banco dos réus.
 
E isto quando não lhe podem fazer a folha de outra maneira. Ai do desgraçado se tem uma obra dependente da aprovação da Câmara ou se trabalha directa ou indirectamente para a autarquia.
 
Resumindo: com o 25 de Abril veio a Democracia, mas, como se vê, ainda não chegou a Liberdade.

 

A situação que se começa viver na área dos cuidados de saúde prestados no Centro de Saúde de Abrantes preocupa demasiado o PSD. Nesse sentido, e porque a candidatura encabeçada por Santana Maia sempre se tem pautado por uma actuação séria, rigorosa e ponderada, foi solicitado ao senhor director do ACES do Zêzere, de que faz parte o Centro de Saúde de Abrantes, que engloba todas as extensões de saúde existentes nas freguesias do concelho, uma reunião para esclarecimentos.
 
Lamentavelmente e até à data, o senhor director do ACES ainda não se mostrou disponível para receber o PSD, o que alimenta e permite todas as especulações que era precisamente o que a candidatura de Santana Maia pretendia evitar. O PSD espera ainda que o senhor director reconsidere, o que os abrantinos com certeza agradeceriam.
 
De qualquer modo, este facto não impediu que o candidato do PSD à Câmara Municipal de Abrantes, Santana Maia, acompanhado por Belém Coelho, membro da Assembleia Municipal, e por Emídio Direito, vice-presidente da Comissão Política, se deslocasse ao Centro de Saúde Abrantes, onde tiveram a oportunidade de ver e ouvir as queixas das pessoas afectadas directamente pela situação.
 
Sobre este assunto, não deixa de ser estranho não só as poucas notícias que vêm a lume na comunicação social como também que as mesmas sejam contraditórias. Com efeito, o senhor director diz que o problema tem tendência a agravar-se no imediato e que, só por volta de 2013, o mesmo tenderá a melhorar. Acontece que o presidente da Associação de Médicos de Clínica Geral diz precisamente o contrário, ou seja, que será em 2013 que o problema se começará a agravar substancialmente, com a passagem à reforma de um grande número de médicos. Por sua vez, o Governador Civil pede calma e desdramatiza a questão, dizendo que o problema está ser devidamente combatido. Afinal, em que é que ficamos?
 
O PSD considera que a comunidade tem o direito de ser esclarecida com rigor, objectividade e seriedade e que o senhor director tem o dever de prestar esse esclarecimento, uma vez que se trata de um problema grave que a todos diz respeito e afecta, especialmente se tivermos em conta o envelhecimento da população no concelho e a elevada dependência verificada em relação a este serviço do SNS.
 
O PSD acredita que algumas das soluções já apresentadas poderão ajudar a atamancar o problema. No entanto, tais medidas, como a contratação de empresas de prestação de serviços médicos e o aumento da disponibilização dos actuais médicos ao SNS, terão de ser encaradas numa perspectiva de âmbito temporário.
 
A raiz do problema está, no entanto, bem identificada: falta de atractividade que os concelhos do interior oferecem aos médicos; uma política de formação destes profissionais da saúde completamente errada; e, por último, a má gestão de que tem sido alvo o sector da saúde por parte da maioria dos governantes e dos seus subordinados nos últimos anos.
 
Quanto à falta de atractividade dos concelhos do interior, em Abrantes a questão é premente, uma vez que é notória a falta de capacidade de atracção, seja de médicos, seja de qualquer profissional com qualificações superiores ou mesmo médias. Esta situação contraria o slogan do actual executivo, quando diz que Abrantes é uma terra boa para trabalhar. Abrantes necessita de se elevar a um patamar superior, situação só atingível com políticas devidamente pensadas e estruturadas e que tenham nas pessoas o principal destinatário das decisões.
 
No que à política de formação diz respeito, é notório o falhanço de décadas de “numero clausus” na medicina em que se sacrificou um país inteiro em benefício de um pequeno número. A saúde é, como facilmente se reconhece, a área que mais preocupa os portugueses. Como tal, a Câmara Municipal deve actuar de forma a minorar o problema causado pela falta de médicos de família. Nesse sentido, o PSD propõe que seja, de imediato, constituída uma rede de transportes municipais ou contratados pelo município para transportar e acompanhar os mais idosos nas deslocações extraordinárias que terão de fazer enquanto o problema perdurar. Esta é a prioridade das prioridades.
 
Combater a insegurança vivida nalgumas zonas do concelho, como já propusemos, diminuir os enormes prejuízos provenientes da falta de médico de família e combater a exclusão social que possa advir do elevado número de desempregados do concelho são objectivos centrais da candidatura de Santana Maia, em prol de um concelho mais justo, solidário, equilibrado e a caminho do desejado desenvolvimento.

 

No passado sábado, dia 2 de Maio, a candidatura do PSD às eleições autárquicas organizou um jantar, que contou com a presença de cem pessoas, (super)lotando completamente a sala, e que serviu para apresentar a lista candidata à junta de freguesia de Rio de Moinhos, encabeçada por João Paulo Rosado, actual Tesoureiro da Junta de Freguesia. O jantar contou com a presença do candidato a Presidente da Câmara, Santana Maia.
 
Foi num ambiente de euforia que os participantes escutaram as intervenções do actual Presidente da Junta, Rui André, do Presidente da Comissão Política do PSD, Gonçalo Oliveira, do candidato à Junta, João Paulo, e do candidato à Câmara Municipal, Santana Maia.
 
Na sua intervenção, Rui André relembrou o esquecimento que a freguesia de Rio de Moinhos tem sido alvo por parte da Câmara Municipal, mas que, pelo facto das gentes de Rio de Moinhos serem pessoas persistentes, nunca desistem de tentar alcançar os seus objectivos. Esta freguesia é hoje uma freguesia atenta e que se modernizou, sem nunca esquecer o seu passado histórico, que a todos orgulha, e pelo qual passará o seu desenvolvimento.
 
Gonçalo Oliveira preferiu sublinhar o exemplo que constituem os riomoinhenses, no que diz respeito à participação cívica e à qualidade com que o professam.
 
Sem esquecer os mandatos protagonizados por Manuel Pires e por Rui André, marcados pela qualidade, pelo empenho e pela dedicação, fez questão de realçar as capacidades e a competência, tanto de João Paulo Rosado, como de toda a sua equipa.
 
O candidato à Junta de Freguesia, João Paulo, depois de apresentar a sua equipa, manifestou o desejo de continuar a lutar pelo desenvolvimento da sua freguesia, ajudado por um executivo liderado por Santana Maia. Com um programa ambicioso e com vontade expressa, Rio de Moinhos continuará a ser bem representado.
 
Santana Maia fez questão de mostrar toda a sua indignação pelo abandono com que o actual executivo municipal trata as suas freguesias, considerando tal situação inconcebível. O candidato à Câmara Municipal defendeu um modelo de desenvolvimento para o concelho que integre todas as 19 freguesias, assim como voltou a sublinhar a necessidade não só de executar políticas viradas para as pessoas, mas de envolver as próprias pessoas no processo de decisão, rejeitando a ideia dos que defendem que quem governa não precisa de escutar as opiniões das populações na hora de decidir. Como salientou, Santana Maia não quer governar para as pessoas mas com elas.
 
Este jantar inaugurou uma série de outros que se vão realizar, dentro da mesma óptica, por todo o concelho. A grande mobilização em torno deste jantar, que excedeu as expectativas, tendo havido mesmo necessidade de solicitar a compreensão de algumas pessoas inscritas para que não viessem ao jantar, uma vez que a sala não comportava tanta gente, coloca a fasquia bastante alta para as futuras iniciativas do género.

 

por Anabela Crispim

 
No passado Sábado, dia 2 de Maio, a Banda Filarmónica Mourisquense comemorou com os seus músicos, associados e amigos, vinte e oito anos de actividade musical. Convidados de honra foram os músicos da Associação Filarmónica Montalvense 24 de Janeiro, banda dirigida pelo maestro José Miguel Rodrigues, também maestro da banda anfitriã.
 
Vinte e oito anos de actividade musical, hoje com uma nova dinâmica e com grandes apostas na formação de novos músicos. A Banda Filarmónica Mourisquense tem, neste momento, a funcionar a Escola de Música, com vinte crianças inscritas, dos três aos seis anos, que têm aulas de educação musical com a professora Lúcia Mendes.
 
A Banda Filarmónica Mourisquense é constituída por trinta elementos de Mouriscas, mas também de Sardoal, Montalvo, Mação, Carregueira e Constância. A efeméride contou com a apresentação aos presentes de quatro novos músicos e com a homenagem, por parte do Presidente da Direcção, Armando Alves, aos músicos mais antigos, dois deles com mais de vinte anos de actividade musical na Banda.
 
Para o futuro, a Direcção pretende ter uma banda inteiramente da casa, isto é, com músicos formados inteiramente na sua escola de música, divulgando ao mesmo tempo o seu trabalho o mais possível. Segundo Armando Alves, é muito importante a colaboração com outras associações de forma a trazer a juventude para a actividade musical.
 
A Direcção convida todas as pessoas a conhecer o trabalho da Banda Filarmónica Mourisquense.
04 Mai, 2009

XXXV

por António Belém Coelho

 
Estamos a comemorar 35 anos de vida do regime democrático que os protagonistas do 25 de Abril de 1974 felizmente nos possibilitaram conhecer e viver. Fazemo-lo no meio de grave crise a todos os níveis: económico, social, político, dos próprios pilares do Estado de direito, de liderança, etc. Parece que nada escapa à enumeração.
 
Quando referi crise, faria mais sentido dizer crises, pois efectivamente atravessamos duas crises em simultâneo: uma, de carácter exógeno, experimentada por todo o mundo, com as causas já determinadas e apontadas mas ainda sem remédio eficaz que permita vislumbrar o seu fim e o início da recuperação; outra, doméstica, de índole estrutural, que nunca soubemos efectivamente ultrapassar e que se manifesta quase permanentemente, agudizando-se terrivelmente quando coincide com crises regionais ou mundiais, como agora acontece.
 
Efectivamente a nossa saúde, a saúde do país, nunca foi grande coisa. De vez em quando, lá arribava, mas quando de fora vinham injecções salvadoras; mas por dentro, as coisas mesmo parecendo por vezes correr bem, logo voltavam ciclicamente a prostrar o paciente. Convirá aqui dizer, em todo o caso, quer para aqueles que não viveram tempos anteriores ao 25 de Abril, quer para aqueles que esqueceram ou engavetaram as memórias desse tempo, que as diferenças em termos de vida quotidiana e de acesso a muita coisa são abissais. Ou seja, muito de positivo foi feito, mas também muitos domínios, talvez importantes, foram deixados para trás.
 
Os Capitães de Abril abriram-nos uma porta que conduzia a caminhos ligados de forma siamesa: a Liberdade e a Responsabilidade. E nunca será demais realçar o nosso agradecimento colectivo cuja melhor expressão seria vivermos hoje num país mais desenvolvido, mais justo, mais solidário, menos dependente, menos inconsequente. Numa palavra, mais feliz.
 
Soubemos agarrar e percorrer o primeiro caminho, o da Liberdade, com ambas as mãos. Do segundo, já não poderemos dizer o mesmo. Porque em Liberdade, em Democracia, temos sempre os Governos que merecemos. Nem mais, nem menos. A responsabilidade do que somos, do que não somos e deveríamos ser, do que gostaríamos de ser mas não somos, não é do 25 de Abril nem dos seus fautores. É exclusivamente nossa, colectiva.
 
E aqui reside um dos paradoxos da Liberdade. Muitas vezes criticamo-la (em liberdade) por não sabermos usar a responsabilidade que ela própria transporta. E é fundamentalmente nesta dicotomia que os homens oscilam, que as Instituições hesitam, que o país falha. Provavelmente só a História, daqui a uma relativa distância poderá fazer conjecturas sobre o que realmente falhou. A nós só nos resta, dentro da visão parcelar que temos, ir corrigindo a trajectória em direcção ao rumo que pensamos ser certo, o que pressupõe, uma vez mais, responsabilidade colectiva de que não estou seguro que efectivamente tenhamos.

 por Diogo Valentim

 

Neste comunicado, pretendo apresentar a minha recandidatura à Junta de Freguesia do Souto, uma tomada de posição bastante ponderada e equacionada sempre tendo em mente a minha vida pessoal, profissional e as necessidades da freguesia.
Apresento-me novamente, de corpo e alma, ao serviço da nossa da freguesia, que tanto anseia por melhores dias. Não devemos nunca esquecer que o exercício de funções do executivo da junta de freguesia, em prol das necessidades da população, está sempre condicionado perante factor do poder municipal e populacional. Por isso, para ganharmos definitivamente a devida vitalidade para a freguesia, temos que fazer um esforço extra para tentar desmoronar esse “monstro” municipal que tanto nos tem assombrado e limitado.
Com a candidatura do Dr. Santana Maia (PSD) à Câmara Municipal de Abrantes, sei que isso é possível e posso vos dar a minha palavra: chega de desprezo, de desmazelo e de descriminação que esta freguesia tem sofrido ao longo da gestão do Dr Nelson de Carvalho. Não quero e não devemos querer mais do mesmo com a Dr.ª Maria do Céu Albuquerque, pois isso será certamente sinónimo de esquecimento.
A nossa freguesia precisa de ter o fulgor do antigamente. Mas para que isso aconteça, todos nós temos que trabalhar, sejam PS`s, CDS`s, PSD`s, novos ou velhos. Não me conformo com a passividade que, às vezes, constato no nosso seio. Devemos ser pró-activos e dinâmicos, seja na Igreja, na Junta, nas Associações, na nossa actividade profissional, junto da nossa família e dos nossos amigos, pois só assim poderemos devolver à nossa freguesia a devida vitalidade. Não me conformo ao ver os poucos jovens da nossa freguesia serem forçados, digo antes, a serem “expulsos” da sua terra de origem por más políticas a nível de ordenamento do território (PDM), por não terem oportunidades de emprego no seu concelho, por não terem a qualidade de vida necessária para se estabelecerem.
A culpa não pode morrer solteira e este executivo camarário e a sua seita têm de ser responsabilizados por não terem conseguido dar resposta a estes mesmos problemas. Face isto, este executivo tem que se sentar no banco dos réus e ser definitivamente julgado pela população da nossa freguesia e do nosso concelho.
Com efeito, seria inadmissível apoiar aqueles que nunca nos ajudaram e que nos colocaram ainda mais no fundo. Não sou o “Salvador da Pátria” nem irei dar voz aos “Velhos do Restelo”, mas uma coisa posso vos garantir: irei defender-vos de corpo e alma, porque eu sei o que vocês sentem e sei aquilo que vocês querem, tal como eu. Ou seja, uma freguesia dinâmica, rejuvenescida, com oportunidades e, acima de tudo, com qualidade de vida.
É triste mas é a realidade política que temos, numa freguesia onde apenas existem 572 habitantes. Seremos certamente a freguesia da democracia com três listas à junta de freguesia: CDS, PS e PSD. Não sou contra à participação democrática. Sou contra a falta de visibilidade e sensibilidade que os dirigentes políticos têm, pois querem ter o poder à força, custe o que custar, promovendo apenas a desunião na freguesia e quem ficará a perder, como sempre, é a freguesia e as pessoas.
Peço a vossa ajuda, não só sobre a forma de voto em massa na candidatura do PSD, para dar mais força e credibilidade a este projecto e ao seu melhoramento, mas também para participarem nele, seja a nível de composição de listas, seja em sede sugestão de ideias ou criticas construtivas. Quero a participação de todos vós!
Não faço parte da típica classe política, nem quero. Porém, assumo-me como um político da nova geração que pretende romper com os actuais barões e com o actual estado da política, com o qual não consigo compactuar.
Afirmo novamente que esta candidatura tem como objectivo defender os interesses da nossa população, seja o Faustino ou o Manuel. Para mim, acima de tudo, estão as pessoas e irá ser para elas que eu irei servir sempre, tendo em mente o sentido da prossecução do interesse público e das necessidades dos meus conterrâneos.

 

No dia 25 de Abril, Santana Maia, candidato do PSD à Câmara de Abrantes, visitou as instalações da Casa do Povo de Rio de Moinhos, onde almoçou com os participantes do IX Passeio de Cicloturismo de Rio de Moinhos. A visita foi conduzida por Rui André, actual presidente da Junta de Freguesia. Acompanharam o nosso candidato Dora Caldeira, Elsa Cardoso e Gonçalo Oliveira, presidente da comissão política concelhia do PSD.
 
A Casa do Povo de Rio de Moinhos, sita na Rua Direita, foi fundada em 8/7/1958 e tem, actualmente, quatrocentos associados. O presidente da direcção é Mário Pernadas. As suas principais actividades são de índole cultural, desportiva e recreativa. Tem um Rancho Folclórico, denominado "Os Moleiros", e uma equipa de Futebol de 11 que disputa o campeonato do INATEL, onde já foi campeão, tendo este ano chegado aos quartos de final da competição.
 
No dia 25 de Abril, realizou um passeio de bicicleta desde da aldeia até a vila de Constância com um total de uma centena de ciclistas de todas as idades. De salientar que João Paulo Rosado, o nosso candidato à Junta de Freguesia, também participou (como se pode ver na fotografia). Pelas 13 horas realizou-se um almoço-convívio e de tarde actuou o rancho "Os Moleiros", seguido de um grupo de dança "Dancemania” e de um grupo de acordeonistas. Estes grupos são fruto da dedicação, trabalho e esforço da Casa do Povo de Rio de Moinhos.

 

No dia 27 de Abril, Santana Maia, candidato do PSD à Câmara de Abrantes, visitou a zona do Centro Comercial em Vale de Rãs para constatar os problemas de insegurança vividos por comerciantes e habitantes nesse local. A acompanhar o candidato do PSD à Câmara Municipal, esteve Luís Ablú, candidato à Freguesia de São Vicente, Manuel Catarino, candidato à Freguesia de Mouriscas e inspector da Polícia Judiciária aposentado, Dora Caldeira, candidato à Freguesia de Alferrarede, António Belém Coelho, membro da Assembleia Municipal, e Amadeu Lopes.
 
A visita foi conduzida por José Pires, gerente do Centro Comercial Millenium. Durante a visita, foi latente o desânimo e a falta de motivação dos comerciantes (os poucos que ainda resistem) e dos moradores, em virtude do clima de insegurança que vigora numa zona central da cidade como é aquela, estando estes especialmente chocados com a impunidade que prevalece sobre os prevaricadores e com a inoperância e indiferença dos vários organismos com competências sobre a matéria. É, aliás, escandaloso que um centro comercial com esta dimensão e localização tenha sido obrigado a contratar segurança privada para colmatar a falta de segurança pública.
 
O PSD entende que, apesar do município não se poder substituir ao Estado no seu papel de garante da segurança pública, deve utilizar todos os meios para pressionar a tutela a intervir no sentido de garantir a segurança dos cidadãos: alterando a legislação criminal, fazendo o acompanhamento e a fiscalização dos programas de reinserção social, reforçando o policiamento nas zonas de maior conflito e agilizando o sistema de justiça para que o crime não continue a ser uma actividade altamente compensadora.
 
Assobiar para o ar, à espera que a tempestade passe, ou enterrar a cabeça na areia é que não pode continuar a ser a solução. Garantir a segurança nos pequenos e médios estabelecimentos é uma das vertentes da segurança pública que, se não funcionar, acarreta sérios prejuízos para a economia local e nacional. Os pequenos comerciantes não podem servir apenas para pagar impostos e multas.
 
Lamentamos que a Comissão de Segurança, criada no âmbito da Assembleia Municipal, ainda não tenha reunido, assim como também reprovamos a passividade e indiferença com que o executivo municipal está a encarar a questão da insegurança que se vive em certas zonas da cidade.
 
Estando o problema identificado, é urgente agir. Por isso, o PSD vai solicitar, através dos seus vereadores, que a Câmara Municipal tome a iniciativa de agendar uma reunião da Comissão de Segurança e que pressione os organismos da tutela a apresentar soluções.
 
Mas, porque também é necessário os cidadãos darem o exemplo, uma vez que o medo é ele próprio gerador de insegurança, Santana Maia comprometeu-se a frequentar não só o Centro Comercial como a sua sala de cinema.
 
No seguimento desta jornada de trabalho, a candidatura do PSD apresentou as suas linhas programáticas para o sector da segurança que poderá ser consultado no nosso blogue em Programa Eleitoral: Segurança.

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