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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

Mirante on-line de 8/8/12

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Os vereadores da oposição da Câmara de Abrantes acusaram esta terça-feira, 7 de Agosto, a maioria socialista de “falta de cuidado” na cedência de terrenos à RPP Solar, uma empresa que prometia 1900 empregos mas cujo contrato com o Estado foi agora denunciado.

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Para o vereador social-democrata Santana-Maia Leonardo, a autarquia "já foi suficientemente espoliada" no âmbito deste processo, tendo lembrado que o anterior executivo (liderado pelo socialista Nelson de Carvalho) "comprou o terreno por um milhão de euros para o entregar ao empresário por uma décima parte daquele valor "(100 mil euros).

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Na segunda-feira, o Governo decidiu rescindir um contrato de investimento entre a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal) e a RPP Solar, no valor de 1.052 milhões de euros, destinados à construção de uma fábrica de painéis foto voltaicos, em Abrantes.

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"Não me surpreende a mim nem deve surpreender ninguém porque há mais de dois anos, com os sucessivos adiamentos, que se tornou evidente que o projecto não iria para a frente", disse à agência Lusa Santana-Maia Leonardo.

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"O que a câmara deu ao empresário foi um autêntico achado, só o povo português e o município de Abrantes é que não lucraram nada com o negócio, feito em ano de eleições", apontou.

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O advogado e vereador social-democrata defendeu ainda à Lusa a "interposição de uma acção judicial e disciplinar contra todos aqueles que não acautelaram os interesses do município, revelando ligeireza e falta de cuidado na elaboração do contrato e aprovação do projecto". (...)

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Em meados de 2011, o empresário alegou que o projecto foi "apanhado no turbilhão da crise que causou graves dificuldades de financiamento nacional e internacional".

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Para Santana-Maia Leonardo, "estes prazos têm sido pedidos apenas para ganhar tempo. E sabemos que, em Portugal, o tempo é um factor essencial para mascarar e diluir as responsabilidades", notou.

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Ver DOSSIÊ VI: RPP Solar

Correio da Manhã de 6/8/12

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Grupo violento extorquiu dinheiro

a comerciantes de Abrantes ao longo de dez anos

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Durante nove meses um empresário de Abrantes foi violentamente espancado em duas ocasiões, ameaçado de morte com arma de fogo e viu o seu café ser destruído várias vezes por um grupo organizado que se dedicava a extorquir dinheiro aos comerciantes da cidade. Motivo: recusou sempre pagar a "protecção" exigida pelos agressores, que durante mais de 10 anos cobraram quantias a vários proprietários de estabelecimentos.

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O Ministério Público (MP) acusou recentemente sete arguidos, entre os 19 e os 52 anos, considerados muito violentos e perigosos, imputando-lhes os crimes de associação criminosa, extorsão na forma continuada, coacção, dano, ofensas corporais e ameaça agravada.

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Quase todos residem no problemático bairro Vale de Rãs e o MP admite não ter conseguido identificar todos os membrosdo grupo que espalhou o terrorna cidade desde 2000, alturaem que começou a actuar como "estrutura organizada", liderada pelo homem mais velho.

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Segundo a acusação, muitos comerciantes, perante ameaças de morte ou de vandalização,viram-se forçados a pagarmensalmente "quantias nãoinferiores a 50 euros, bem como géneros alimentícios e outras mercadorias" (tabaco e bebidas). "A obtenção dos valores monetários desta forma ficou conhecida por ‘camorra’", refere o despacho de acusação.

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Ver: http://amar-abrantes.blogs.sapo.pt/506496.html