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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

31 Jul, 2014

A natalidade

Santana-Maia Leonardo - A Barca / Julho de 2014

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A extinção do casamento como instituição que tinha por objectivo, essencialmente, acautelar o futuro da comunidade, ou seja, promover as uniões capazes de gerar filhos e de lhes proporcionar o habitat indispensável à sua educação, crescimento e formação, foi manifestamente precipitada.

No entanto, os nossos governantes, com aquele seu espírito modernaço de andar sempre na vanguarda da asneira, enquanto não arrancaram todas as árvores pela raiz, não descansaram. Para esta geração de governantes, as árvores só deviam servir para enfeitar. Não adianta, por isso, vir agora patrocinar estudos e apresentar medidas para que as árvores arrancadas dêem frutos.

E, por muito que nos custe reconhecer, as únicas árvores que vão continuar a dar frutos são as dos ciganos e dos árabes. E será por via do número, não tenho qualquer dúvida, que a civilização judaico-cristã vai soçobrar às mãos dos muçulmanos.

No âmbito do projeto “Juventude Ação na Solidariedade” 2014, a AJAF – Associação Juventude Acção no Futuro, em parceria com o Centro de Solidariedade Social da Freguesia do Souto e a ACLAMA – Associação Cultural Os Amigos de Martinchel, promoveram no passado dia 22 de Julho uma visita ao Museu Vida de Cristo e posteriormente ao Santuário de Fátima.

Esta atividade contou com a participação de cerca de 21 utentes do centro e 9 utentes do projeto social “Martinchel Acolhe”, porém ao todo eramos 42 pessoas, contando que participaram também funcionárias, voluntárias e elementos da direção do centro e da freguesia de Martinchel.

Durante toda a viagem a motivação observava-se e sentia-se no rosto dos/as nossos/as utentes. Cantares e anedotas fizeram parte do percurso. A visita ao museu Vida de Cristo foi bastante interessante, um local que retrata a história de Cristo com imagens idênticas à realidade. Como não poderia deixar de ser, depois do almoço servido na casa de albergue de peregrinos de Fátima levámos os/as utentes a visitar o santuário para praticarem as suas orações.

Foi um dia muito bem passado, na companhia de excelentes pessoas, que de certa forma já prestaram o seu serviço à comunidade e que é para eles agora que devemos trabalhar com agrado. É com enorme prazer e vontade, que trabalhamos com este público-alvo, é muito gratificante receber um sorriso de quem naquele dia está satisfeito e feliz. Por muitos, ou poucos que sejam, são estes momentos que refletem o quão importante é o gesto de cada um de nós, pela nossa população, pela nossa freguesia, pelo nosso concelho, pelo nosso país, pelo nosso mundo.

A AJAF agradece ao município de Abrantes a cedência do autocarro que foi sem dúvida um apoio muito significativo para que esta atividade fosse possível de concretizar.

Rui Ramos - Observador de 28-7-2014

Até agora, a lista do “arco-da-governação” inclui dois comentadores televisivos, dois empregados de organizações internacionais e um ex-presidente de câmara. E sabendo que convém a um candidato a presidente ter algum passado, é curioso como todos, sem excepção, estão ligados aos fracassos, fugas e abstenções que marcaram a crise portuguesa do século XXI: dois demitiram-se do governo (Guterres e Barroso), um foi demitido (Santana) e dois nunca se demitiram nem foram demitidos porque sempre hesitaram e nunca se atreveram (Marcelo e Rio). (...)

Mais grave é a maneira como os pré-candidatos se parecem posicionar. Guterres e Barroso não falam. Mas Marcelo, Santana e Rio não se têm calado. O que é que aprendemos? Com Marcelo, nada, porque há muito é exímio na arte de dizer tudo sem se comprometer com nada. Mas Santana, perguntado sobre quais os melhores primeiros ministros dos últimos tempos, teve uma resposta edificante: Passos e Sócrates, cada um à sua maneira. Quanto a Rio, foi mais longe e decidiu fazer dupla com António Costa, que o tratou com a condescendência devida a um futuro parceiro menor de coligação. (...)

D. Manuel II foi o primeiro “rei de todos os portugueses”, fórmula com que pretendeu, desesperadamente, englobar os republicanos na monarquia. Alguém, na década de 1970, reciclou a ideia a favor do general Eanes, o “presidente de todos os portugueses”. Estes pré-candidatos parecem talhados para “presidentes de nenhum português”. Porque não se é presidente de todos os portugueses fingindo que não se está com ninguém.

João Miguel Tavares - Público de 29-7-2014

(...) Todos nós sabemos que a justiça portuguesa tem problemas e que a venda que lhe tapa os olhos está mais puída do que o Santo Sudário. Mas ainda que Salgado esteja a responder tardiamente por crimes que possa ter cometido, ao menos ele está a responder. (...)

Convém explicar que andar a fustigar a justiça numa altura destas é prestar um fantástico favor a Ricardo Salgado e ao seu vasto exército de beneficiários e serventuários. Não é certamente por acaso que José Sócrates aproveitou o seu comentário de domingo para se colocar fervorosamente ao lado do ex-DDT. Vale a pena rever a sua prestação na RTP, para que se vejam as diferenças entre o tom do comentário sobre os problemas do BES e do GES – onde Sócrates foi redondinho como uma bola de bilhar – e o tom do seu comentário sobre a detenção de Salgado – onde o velho animal feroz exigiu explicações à justiça.

Ricardo Salgado caiu em desgraça, sim, mas está longe de ser um desgraçado. É por isso que tantos lamentos me parecem deslocados. Salgado acaba de constituir um gabinete de crise financiado pela sua fortuna pessoal e que, segundo Pedro Santos Guerreiro, deverá custar cerca de um milhão de euros ao ano. Deixem passar a fumaça e aguardem pelo que aí vem. Um homem que teve o poder que ele teve e que sabe o que ele sabe não é coitadinho nenhum. Se Ricardo Salgado abre a boca, metade do regime parte o pescoço ao cair das escadas. As suas contas bancárias até podem ficar a zeros – enquanto ele tiver memória, continuará a ser um dos homens mais poderosos do país.

Nos passados dias 4 e 18 de Julho a AJAF – Associação Juventude Acção no Futuro, deslocou-se mais uma vez ao Centro de Solidariedade Social da Freguesia do Souto, para desenvolver atividades ANIMOCENTRO para os utentes do centro. Estas são atividades promovidas no âmbito do projeto “Juventude Ação na Solidariedade” 2014, promovido pela AJAF, com o apoio do programa FINABRANTES 2014.

A atividade do dia 4 consistiu na criação de uma moldura com base em técnicas de corte e colagem para posteriormente serem oferecidas aos/às utentes com uma fotografia da Visita ao Museu Vida de Cristo que foi realizada a 22 de Julho.
Já no dia 18, e com a chegada do Verão decorámos panamás para as senhoras e bonés para os senhores que foram estreados na Visita ao Museu Vida de Cristo em Fátima.

Estas atividade permitiram a ocupação saudável do tempo livre dos/as utentes, estimulando as suas capacidades físico-motoras e ao mesmo tempo promovendo a sua autoestima e bem-estar.

Meriam Ibrahim, a sudanesa que ficou na prisão por quase quatro meses, após ter sido condenada injustamente por adultério e blasfêmia, conseguiu finalmente deixar seu país para dirigir-se aos Estados Unidos, após ter sido recebida pelo Papa Francisco.

A campanha global em defesa de Meriam recolheu mais de 300.000 assinaturas que foram enviadas ao governo do Sudão. 

A coragem e a fortaleza de Meriam impressionaram o mundo. Além de ter permanecido firme em relação à sua fé cristã, ela ainda teve de enfrentar a duríssima situação de dar à luz na prisão. A precária situação em que ocorreu o parto – sem nenhum tipo de ajuda médica -  fez com que seu bebé nascesse com uma deficiência física. Apesar dessa trágica situação, Meriam perseverou e agora poderá retomar sua vida familiar e profissional num país livre.

Análise de Ruben Sérem - Público de 27-7-2014

(…) Duas semanas de conflito provocaram já centenas de mortos, na sua maioria civis. Uma estatística macabra que irá seguramente aumentar à medida que prossegue a invasão terrestre de Gaza. Contudo, na mesma região, no Iraque, o autoproclamado Califado Islâmico já liquidou milhares de xiitas, que são igualmente oprimidos no Bahrain, no Iémen e nessa verdadeira Meca da intolerância, a Arábia Saudita. Ainda no Iraque, as populações assírias e yazidi não só vivem sob o jugo da ocupação há largas centenas de anos, mas encontram-se à beira da extinção.

Em 2007, cerca de 800 membros da minúscula comunidade yazidi, com aproximadamente meio milhão de residentes, foram chacinados num único dia (14 de Agosto) numa série apocalíptica de ataques bombistas. Nem uma voz de protesto se fez ouvir na Europa. São, com certeza, muito poucos, entre os muitos activistas pró-Palestina, que sabem sequer quem são os yazidis ou os assírios, estes últimos uma comunidade autóctone que precede as invasões árabes e que testemunhou o êxodo de cerca de um milhão de conterrâneos durante a última década, num universo total de 1,5 milhões de habitantes. (…)

Igualmente ignorados são os coptas do Egipto, periodicamente hostilizados por via de ataques bombistas e linchamentos públicos, com o beneplácito das forças policiais que, em várias ocasiões (e com a aquiescência do poder político), tomaram parte nessas mesmas chacinas (exemplo recente, entre muitos: massacre de Maspero, em 2011). Desta forma, a comunidade copta do Egipto arrisca-se a seguir o mesmo caminho dos coptas sudaneses ou os mandeus e shabaks do Iraque: a extinção. (…)

O Sudão, onde impera um regime teocrático presidido por Omar al-Bashir, formalmente acusado de genocídio e alvo de um mandado internacional de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional em 2009, vira-se agora contra a população negra (por exemplo, no Darfur) perante o silêncio ensurdecedorda Liga Árabe, sempre tão activa no que toca ao conflito israelo-palestiniano.  (…)

Mais: perante a apatia da vasta comunidade de activistas “orientalistas”, a Mauritânia dá-se ao luxo de manter sob ocupação, desde 1975, um terço do território do Sara Ocidental, enquanto Marrocos anexou os restantes dois terços, isto em clara violação da deliberação do Tribunal Internacional de Justiça.

O mesmo se passa com a autoproclamada República Turca do Chipre do Norte que, desde 1974, tem abertamente menosprezado as resoluções da ONU. Ambas as ocupações continuam a ser ignoradas, ao passo que a ocupação de Gaza e da Cisjordânia monopolizam a atenção de uma babel de organizações não governamentais (ONG). A pergunta é inevitável: porquê?

Numa escala de carnificina, o sofrimento assírio e yazidi é incalculável: uma coisa é ocupação, outra completamente diferente é extermínio. É esta hipocrisia, fruto da ignorância, que permite a existência de outras muito mais devastadoras, como o facto de a Turquia negar o genocídio arménio-grego-assírio, ocupar parte do Chipre e Curdistão, apoiar islamitas na Síria e ainda arrogar-se o direito de censurar Israel.

Ironicamente, o Estado de Israel é também um produto da intolerância árabe, especificamente do êxodo forçado de um milhão de judeus de países de maioria muçulmana que posteriormente se enraizaram na Palestinae permitiram a expansão ilegal e manu militari das fronteiras propostas pela ONU em 1947, para as actuais, de 1967. (…)

 

No passado dia 26 de Julho de 2014, a AJAF – Associação Juventude Acção no Futuro em parceria com a Associação Cultural, Desportiva e Recreativa da Atalaia do Souto, promoveu na sede desta associação, uma Oficina Criativa “Moldura Couro Marroquino”. Esta é uma das atividades do projeto “Juventude Ação na Solidariedade” 2014, promovido pela AJAF, com o apoio do programa FINABRANTES 2014.

Esta atividade visou a aquisição e/ou melhoramento de competências na decoração de molduras em madeira, com recurso à técnica de imitação de couro marroquino. Os/as participantes desenvolveram trabalhos muito criativos e originais.

É imprescindível mobilizar pessoas para uma vida pró-ativa, através da criação de iniciativas que as façam sair de suas casas e venham interagir e partilhar experiências entre os seus pares, proporcionando-lhes a animação dos seus tempos livres de forma criativa, lúdica e empreendedora.

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