SETÚBAL: o regresso a casa
Quero agradecer à delegação de Setúbal da Ordem dos Advogados a forma carinhosa e familiar como organizaram a apresentação do meu livro "A Terra de Ninguém" nesta cidade, tendo assimilado perfeitamente a transcendência daquele momento para mim: o regresso à minha cidade natal e de onde saí, abruptamente, com 9 anos de idade, no dia 2 de Dezembro de 1967.
A oportunidade que me deram de voltar a reencontrar e abraçar Fernando Pedrosa, o Presidente do Vitória dos anos gloriosos (duas Taças de Portugal, em 1965 e 1967, em quatro finais sucessivas) e de reencontrar, 50 anos depois, o Dr. Miguel Rodrigues Basto, o meu companheiro dos jogos no Bonfim (o seu pai passava sempe pela minha casa para me apanhar a mim e ao meu pai) foram duas coisas que mexeram comigo e para as quais não consigo encontrar palavras para descrever a alegria e as emoções que me invadiram.
Foi precisamente com o Dr Miguel Rodrigues Basto (foto 3) que fui ver a tristemente célebre final da Taça de Portugal de 1966, em que o Vitória perdeu com o Braga com o tal golo de Perrichon, depois de lhe ter ganho na semana anterior no Bonfim por 7-1 e de, no ano anterior, ter ganho a Taça de Portugal ao Benfica por 3-1. Que grande galo!
Na foto nº2: estou ladeado com dois presidentes históricos do Vitória: Fernando Pedrosa (2 Taças de Portugal) e Chumbita Nunes (1 Taça de Portugal e 1 Taça da Liga).
O meu querido amigo Dr. Chumbita Nunes é também o presidente da delegação de Setúbal da Ordem dos Advogados que, juntamente com o meu querido amigo Juiz Conselheiro Dr. Fonseca da Paz, fizeram a apresentação do meu livro (foto 1).
O Juiz Conselheiro Fonseca da Paz foi precisamente o meu parceiro na escola primária de Ponte de Sor, a partir do dia 3 de Dezembro de 1967 e que hoje, por coincidência, vive na zona de Setúbal.