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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

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"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

08 Mai, 2016

A I Liga mete nojo

Santana-Maia Leonardo

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Os verdadeiros vitorianos (hoje contam-se pelos dedos) sentem-se envergonhados de ver o Vitória ajoelhar perante o Benfica de Lisboa e o Sporting de Lisboa.

Não me refiro à derrota, que isso conta pouco para um vitoriano, mas à forma como se fez tudo para não ganhar, ou seja, deixando de fora os melhores jogadores e, no caso do jogo com o Benfica de Lisboa, dando-lhes mesmo mais tempo para recuperarem os melhores jogadores.

Penso que o problema é ainda mais grave do que muitos vitorianos se queixam e reside num mal bem português: a subserviência aos grandes, seja eles quem forem.

O Vitória quer continuar na I Liga mas a verdade é que joga na II Liga. A I Liga é apenas disputada por Benfica de Lisboa, Sporting de Lisboa e o Porto como toda a gente naturalmente reconhece e aceita, excepto eu e a cidade de Guimarães. E como clubes de II Liga que efectivamente são é natural que se comportem como clubes-satélite e os seus próprios adeptos os tratem como um segundo amor.

Veja-se, a titulo de exemplo, o que se tem dito e escrito a propósito do jogo entre o Marítimo do Funchal e o Benfica de Lisboa. Em qualquer país do mundo, a glória e a ambição de qualquer clube ou cidade, por mais pequena que seja, é derrotar o campeão ou os clubes mais poderosos. No entanto, os benfiquistas estão escandalizados porque acham que o que seria natural era o Marítimo e o Funchal ajoelharem e abrirem alas à sua passagem triunfal.

O campeonato português da I Liga mete nojo mas representa na perfeição a sabujice do nosso povo perante os seus senhores. Mas eu sempre detestei gente que se verga à passagem dos "grandes" ou que vive de cócoras.

08 Mai, 2016

Nessun dorma!...

Andrea Boccelli cantou hoje em Leicester o "Nessun dorma" ("Que ninguém durma!") da ópera "Turandot" de Puccini que termina de forma épica: "All'alba vincerò!.." ("Ao amanhecer, eu vencerei!")