Detesto os gays
«Respeito os homossexuais, mas detesto os maricas». Foi, desta forma lapidar, que Agustina Bessa-Luís se definiu, em entrevista recente ao jornal Sol. Partilho a mesma opinião.
Os gays são a versão homossexual dos machões. Tal como os machos latinos, não só estão convencidos de que a sua orientação sexual os torna os maiores do mundo como fazem questão de exibir publicamente esse seu convencimento. E se hoje a figura ridícula e imbecil dos machos latinos, ostentando pelos lugares públicos os seus troféus de caça e narrando de forma alarve as suas proezas, se encontra em vias de extinção, os seus congéneres gays, pelo contrário, estão em plena expansão, com direito a cobertura e promoção nos órgãos de comunicação social tal como o macho latino teve noutros tempos.
Acontece que, enquanto o macho latino se contenta em propagandear os seus feitos, os gays gostam de expor publicamente a sua vida íntima e a dos outros. Ora, era bom não confundir o direito de cada um à sua sexualidade com a obrigação de todos termos de conhecer a vida sexual de cada um. Além disso, os gays partilham com o macho latino o particular prazer de humilhar e enxovalhar publicamente as pessoas que praticam actos homossexuais. Aliás, o simples facto de reduzirem as pessoas àquilo que fazem na cama já é, só por si, revoltante, como se isso fosse um factor relevante e determinante para a vida social do indivíduo.
Hoje, um político que pratique actos homossexuais quase que se vê obrigado a confessar publicamente a sua homossexualidade sob pena de viver sob chantagem permanente da comunidade gay. Ora, isto é totalmente inadmissível. Cada um tem o direito de ter e defender as suas opiniões e convicções, independentemente da sua orientação sexual.
Ainda há pouco tempo um senador americano, porque era contra o casamento dos homossexuais, foi, claramente, forçado, pelo lobby gay, a confessar em público que era homossexual. Então uma pessoa que pratica actos homossexuais não pode ser contra o casamento de pares homossexuais? Ou será obrigatório uma pessoa que gosta de beber uns copos ser contra a lei que proíbe a condução sob o efeito do álcool?
Depois, se repararem bem, os gays nunca são incompetentes. Se um patrão despedir um gay, nunca é por ser incompetente mas por ser gay. Aliás, é impossível um gay ser incompetente, medíocre ou imbecil. Um gay é um ser superior como eles gostam, aliás, de demonstrar pela lista escolhida a dedo de artistas, pensadores e homens ilustres que eram, são ou, pura e simplesmente, acham que foram homossexuais, como se a sua sexualidade fosse um certificado da sua genialidade.
Finalmente, acho absolutamente ridículos os exibicionismos públicos dos gays destinados a escandalizar o cidadão comum. O primeiro passo para que nos respeitem, é respeitarmos os outros. E o respeito pelas minorias não faz, obviamente, com que as maiorias deixem de ter direitos ou de ser maioria. Ou será que o respeito pelos direitos dos naturistas e dos nudistas implica que não nos oponhamos a que um juiz ou um professor, praticantes da modalidade, possam presidir a uma audiência de julgamento ou dar uma aula em pelota?
Novembro de 2007