Um monumento ao desperdício
Abrantes está transformada numa cidade imaginária e povoada por gente de uma passividade (os eleitores) e de um descaramento (os eleitos) que é difícil de imaginar...
É extraordinário como se gasta o nosso dinheiro, em tempo de vacas magras, perante a passividade geral.
Sem que haja um motim, pelo menos.
Que raio de povo é este!
Esta rotunda é um monumento ao desperdício.
Olha-se para a rotunda e fica-se logo a perceber por que razão Abrantes, em particular, e Portugal, em geral, é o que é e está como está.
Mas a democracia, felizmente, tem precisamente esse lado positivo: ninguém é governado melhor do que merece.
E nós só temos o que merecemos pelo que devíamos ter, pelo menos, o pudor de não andar por aí armados em coitadinhos a chorar pelos cantos da Europa implorando a sua ajuda e compreensão.