Obrigado, Éder!
Agora que terminou o Europeu e os portugueses se preparam para regressar às suas tão interessantes conversas de café, era bom que cada um de nós, antes de abrir a boca na defesa de teorias sociológicas de meia-tigela, não se esquecesse de uma coisa:
o mais importante golo da história do futebol português foi marcado por um preto, nascido na Guiné, filho de pais guineenses, criado desde os cinco anos de idade numa instituição, cujo pai está a cumprir pena de prisão por homicídio e que não jogou em nenhum clube de Lisboa e Porto (nem no Benfica, nem no Sporting, nem no Porto).