Não há pai p'rà esquerda
Dois pais dispõem apenas de um pão para dividir pelos seus cinco filhos.
O primeiro pai reúne os seus cinco filhos em volta da mesa, divide o pão em cinco partes e pede a cada um dos filhos para tirar um bocado.
Por sua vez, o segundo pai, esquerdista convicto, reúne os seus cinco filhos em volta da mesa e bota discurso: “Meus queridos filhos! Enquanto eu mandar nesta casa, nunca haverá de faltar pão na nossa mesa. Por alguma razão o nosso lema sempre foi “a imaginação ao poder”. Por isso, peço-vos que olhem para a mesa e imaginem seis pães. Eu, como sou o mais velho, fico já com este. Os outros cinco são para vocês. E se ficarem com fome, é só imaginarem mais seis que eu até dispenso o meu para que possam encher a barriguinha.”
Moral da história: os filhos do primeiro pai ficam todos insatisfeitos, um por ter ficado com o pior bocado, outro com o mais pequeno, outro com a côdea, outro com o miolo, outro porque era pouco... Por sua vez, os filhos do pai esquerdista ficam todos satisfeitos, apesar de não terem comido nada, porque nenhum deles se sentiu preterido ou prejudicado. Pelo contrário, não podiam ter sido tratados com maior igualdade.
É por esta razão que os portugueses são de esquerda. Preferem morrer de fome do que correr o risco de ver o vizinho comer um bocado melhor ou maior do que o dele..
Dezembro de 2012