REUNIÃO DA CÂMARA DE 6/9/10 (acta fls.3)
APROVAÇÃO DA ACTA ANTERIOR
Declaração de voto (CONTRA) dos vereadores do PSD
A presidente da câmara deu por encerrado o período de intervenção aberto ao público, tendo-se passado à aprovação da acta da reunião anterior, cuja leitura foi dispensada, por ter sido distribuída previamente a todos os membros da Câmara Municipal.
Foi aprovada, por maioria, com os votos contra dos vereadores eleitos pelo PSD, Santana-Maia Leonardo e António Belém Coelho, e com a abstenção vereador eleito pelo Movimento de Cidadãos “Independentes pelo Concelho de Abrantes” Carlos Arês, por não ter estado presente, a parte da acta relativa às intervenções do executivo, da reunião anterior, com excepção das deliberações aprovadas em minuta.
O vereador Santana Maia Leonardo ditou para a acta a seguinte declaração:
«Os vereadores eleitos pelo PSD votaram contra a aprovação da acta, uma vez que a mesma – no ponto 10 da ordem de trabalhos – não só não reproduz o que o vereador Santana Maia disse na altura, como reproduz uma ideia absolutamente contrária àquilo que disse e àquilo que sempre defendeu e sempre defenderam os vereadores do PSD. Aquilo que o vereador Santana Maia disse sobre este assunto e que deveria ter sido reproduzido em acta é o seguinte:
“O vereador Santana Maia quis deixar claro a sua posição relativamente a esta questão: do ponto de vista individual, é óbvio que a cidade e, em última instância, a capital oferecem ao cidadão melhores condições e mais oportunidades a todos os níveis (educação, profissão, lazer, etc); do ponto de vista colectivo, é, no entanto, essencial o (re)povoamento do território e o combate à desertificação do interior. Ou seja, para que a qualidade de vida das pessoas que vivem na cidade e na capital seja sustentável a médio prazo, é necessário que as aldeias e freguesias do interior se mantenham povoadas. Ora, se a vida na cidade e na capital oferece melhores condições e mais oportunidades ao cidadão, tal significa que quem vive na cidade e na capital tem de aceitar pagar o preço para que a fixação de pessoas no interior seja atractiva e as pessoas se sintam compensadas desse seu sacrifício pelo bem de todos”.»