REUNIÃO DA CÂMARA - 9/1/12 (acta fls.4-6)
ESTA - Candidaturas referentes ao ano lectivo 2011/12
Informação da presidenta da câmara
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Na sequência de um pedido de esclarecimentos apresentado pelos vereadores do PSD, na reunião de 29 de dezembro de 2011 e que ficou por esclarecer, no qual questionavam, e passou a citar:
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“Se é verdade, conforme foi noticiado recentemente, que o Curso de Tecnologias de Informação e Comunicação de Abrantes ficou deserto este ano, no final das três fases de acesso ao ensino superior?" (...)
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A Presidente de Câmara, apresentou os seguintes dados fornecidos pela Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, dos quais entregou cópia aos vereadores do PSD:
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No ano letivo 2011/2012 registaram-se 153 candidaturas, das quais 80 corresponderam ao contingente geral:
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Licenciatura em Comunicação Social - 36 candidaturas;
Licenciatura em Engenharia Mecânica - 4 candidaturas;
Licenciatura em Tecnologias de Informação e Comunicação - 1 candidatura;
Licenciatura em Vídeo e Cinema Documental - 39 candidaturas.
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No final, e considerando as candidaturas relativas ao Programa Maiores de 23, mudanças de curso, transferências, reingressos e titulares de curso superior ou CET, registaram-se os seguintes números de candidatos:
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Comunicação Social- 44 candidaturas;
Engenharia Mecânica – 41 candidaturas;
Tecnologias de Informação e Comunicação – 20 candidaturas;
Vídeo e Cinema Documental – 48 candidaturas.
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Referiu também que, no ano lectivo 2011/2012,se encontram matriculados na Escola de Tecnologia da Abrantes, um total de 540 alunos.
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Apresentou ainda um quadro que reflecte a evolução do número de alunos da ESTA. No ano letivo 1999/2000, eram 113 os alunos inscritos. Desde esse ano e até ao ano letivo 2007/2008, registou-se um crescimento contínuo do número de alunos que, nesse ano, eram 814. Em 2008/2009 registou-se uma quebra nessa tendência, mas logo no ano letivo seguinte o número de alunos voltou a crescer atingindo os 588 alunos. Como já tinha referido, este ano letivo encontram-se matriculados 540 alunos.
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Salientou que são números bastante animadores e que motivam para continuar a trabalhar no sentido de garantir a continuação da Escola Superior de Tecnologia em Abrantes, nomeadamente através do desenvolvimento de políticas que levem à melhoria das condições de trabalho e ao aumento da capacidade de resposta da escola.
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Referiu igualmente que, contrariamente à posição do PSD, para este executivo é fundamental criar condições para que a ESTA continue instalada em Abrantes, uma vez que ela assume um papel estruturante no desenvolvimento do concelho, não só pela sua capacidade de atrair mais jovens, como também pelo facto da atracção desses quadros jovens poder responder às necessidades das empresas instaladas no concelho, na formação de activos, e também de jovens que possam encontrar aqui o seu lugar para trabalhar.
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Lamenta, mais uma vez, que o PSD de Abrantes continue a fazer política à volta da ESTA, criando alguma suspeita sobre a sua continuidade. (...)
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O vereador António Belém Coelho questionou se as mudanças de curso são internas ou externas.
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A Presidente respondeu que são de outros politécnicos para Abrantes.
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Relativamente a esta matéria, o vereador Santana-Maia Leonardo disse que foram os órgãos de comunicação social nacionais, designadamente, o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias, que noticiaram que o Curso de Tecnologias de Informação e Comunicação de Abrantes tinha ficado deserto este ano, no final das três fases de acesso ao ensino superior. Ora, a ser verdade, isso não podia deixar de ser motivo de preocupação para todos nós.
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Por outro lado, os vereadores eleitos pelo PSD nunca foram contra a ESTA, tanto assim que sugeriram o Mercado Diário e a requalificação do atual edifício da ESTA como alternativas à compra do Edifício Milho. O que os vereadores eleitos pelo PSD são contra é a compra do Edifício Milho para a instalação da ESTA por considerarem que o mesmo não reúne as condições para o efeito e que o seu preço não o justifica.
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A Presidente da Câmara disse que não tem mais informação, a não ser aquela que é veiculada pela comunicação social nacional, de que há uma intenção efectiva de extinguir politécnicos e reduzir a oferta formativa, nomeadamente a esse nível. (...)
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Ver secção (V) do DOSSIÊ II: Requalificação do centro histórico