REUNIÃO DA CÂMARA DE 10/9/12 (II)
EM DEFESA DOS TOIROS
Declaração dos vereadores eleitos pelo PSD
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Os vereadores eleitos pelo PSD querem deixar claro que a sua proposta para que a câmara declare a Tauromaquia como Património Cultural e Imaterial de Abrantes não é apresentada do ponto de vista do aficionado mas do ponto de vista da defesa dos direitos dos animais.
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O direito à perpetuação da espécie é o direito mais elementar de qualquer ser vivo.
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Além disso, não aceitamos que a qualidade de vida do toiro seja sacrificada para satisfazer a sensibilidade hipócrita e os caprichos puritanos e pseudo-moralistas dos fundamentalistas pós-modernos.
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Como todos sabemos, a Tauromaquia é o único garante da perpetuação da raça dos toiros e da sua qualidade de vida pelo que cabe aos verdadeiros defensores dos direitos dos animais defendê-la contra os grupos fundamentalistas que, disfarçados de defensores dos direitos dos animais, pretendem, apenas, acabar com os toiros e com a sua qualidade de vida.
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Nós até podemos compreender que, num país de gente domesticada, castrada e habituada a viver amarrada à manjedoura do Orçamento de Estado, a vida do toiro, livre, selvagem, inteiro, ofenda a sua sensibilidade e a sua vocação.
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É óbvio que a vida curta e triste do boi se identifica muito mais com o modelo de vida desta gente.
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Mas os alentejanos e ribatejanos nunca se identificaram com este tipo de gente pelo que têm a obrigação moral de defender intransigentemente aquilo que garante a perpetuação da raça dos toiros e da sua qualidade de vida, independentemente de gostarem ou não de touradas.
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Por esta razão, muitas câmaras do Alentejo e do Ribatejo já deliberaram reconhecer a tauromaquia como património cultural imaterial dos seus municípios e as câmaras do Alto Alentejo já deliberaram, por unanimidade, reconhecer a tauromaquia como património cultural imaterial do Alto Alentejo, independentemente de terem ou não praça de touros e tradição tauromáquica.
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Ver Secção IV do DOSSIÊ IX: Diversos