19 Jun, 2009
QUANTO À CIDADE E AO CENTRO HISTÓRICO
(Discurso de Santana Maia na apresentação dos candidatos do PSD à Câmara Municipal de Abrantes - 6ª parte)
E não é preciso ser muito inteligente para perceber a razão da desertificação do centro histórico. Com efeito, ao retirarem-se praticamente todos os serviços, que obrigavam as pessoas a deslocar-se ali, e ao dificultar-se ainda mais o já difícil acesso e o estacionamento, este resultado era inevitável.
Acresce que a saída da ESTA ainda vai agravar mais a situação. E se a Câmara, então, sair dali, como é vontade expressa dos socialistas, o centro histórico passará a ser um centro fantasma.
A construção de um grande parque de estacionamento de apoio ao centro histórico é uma prioridade, mas não é suficiente. Porque, se não houver uma razão que obrigue um grande fluxo de pessoas a deslocarem-se ali, diariamente, o parque de estacionamento apenas servirá de poiso aos indigentes e marginais.
No passado dia 20 de Maio, tive uma reunião com o Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere, para me inteirar da situação que se vive nalgumas extensões de saúde de Abrantes. Dessa reunião resultou claro que é urgente encontrar novas instalações para o centro de saúde de Abrantes que funciona, a título provisório, no Hospital. Fui também informado que a tutela é sensível ao financiamento de projectos de adaptação de edifícios.
Face a esta informação, quero, desde já, dar a minha palavra aos comerciantes do centro histórico que me irei empenhar, pessoalmente, assim como toda a minha equipa, para que seja construído no centro histórico o novo centro de saúde de Abrantes, devendo o município ceder um edifício com boa acessibilidade para a sua instalação (existem, pelo menos, três que reúnem essas condições). (cont.)