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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

19 Fev, 2009

O CANTO DA SEREIA

por António Belém Coelho  Conta a lenda que antigamente os marinheiros tapavam os ouvidos e amarravam-se aos mastros do próprio navio para não serem tentados pelo canto das sereias que os conduziriam inevitavelmente à tragédia e à perdição. Hoje, não precisamos de nos amarrar nem de tapar os ouvidos aos muitos cantos de sereia que nos são dirigidos, a começar pelas muitas publicidades que (...)
  «Atirar dinheiro aos problemas, na situação actual, não os afoga, fá-los crescer e com juros altos. A política trapalhona de apoio à economia tem em si o gene da sua própria destruição.» Luís Campos e Cunha (ex-ministro das Finanças do actual Governo), in Público de 23/1/2009
20 Jan, 2009

FADO

por António Belém Coelho   Há cerca de seis anos que andamos com o cinto apertado na perspectiva de melhorar a situação, tentando a todo o custo diminuir o défice do Estado. Quando digo andamos, refiro-me sobretudo à classe média nacional ou ao que dela resta, depois de tanto tempo a alimentar e sustentar vícios e calões. Aos outros, aos ricose à classe política, a crise parece não (...)
Santana Maia- in Semanário de 8/1/2008  Temos, pela primeira vez, um Orçamento de Estado rectificativo antes de publicado o rectificado, sendo evidente para toda a gente não só que o défice vai ultrapassar os 3% como também que as receitas fiscais não atingirão o valor orçamentado. Quem ouve falar o nosso primeiro-ministro não pode deixar de se lembrar da máxima de Humphrey, na célebre (...)
10 Jan, 2009

INCOMPETÊNCIA (?!)

por António Belém Coelho  Confesso que não sei ainda (o tempo o dirá) se o assunto que nos traz aqui e agora é incompetência, distracção ou infelizmente algo mais. A coberto da necessidade de agilizar as decisões em termos de obras públicas, acaba de ser aprovada uma lei que sobe de €150.000,00 para €5.000.000,00 o limiar da necessidade de concurso público para adjudicação e (...)
por António Belém Coelho   Não há dúvida que em termos nacionais tivemos um fim de ano pouco animador. Não bastava a crise financeira e económica que nos afectou seriamente ao contrário de recentes previsões governamentais, tivemos igualmente uma lei, o Estatuto Regional dos Açores, que, pelos vistos, se dá ao luxo de, através de lei ordinária, mudar o disposto constitucionalmente no que respeita aos poderes do Presidente da República.       Muitos (...)
«Eu vaticino – é uma previsão e um temor – que um ou mais fundos de pensões da banca passem para a esfera pública. Aí – milagre! – temos um défice abaixo dos 3 por cento, mesmo que se gaste sem limites. (…) Em palavras simples, é transformar a Segurança Social num negócio tipo Madoff: quem entra paga aos que lá estão; quando chegar a vez deles, logo se verá.» Lu (...)
21 Dez, 2008

O LEGADO

por António Belém Coelho   Uma das poucas pessoas que não terá dado pelo facto de estarmos numa crise, classificada por quase todos os especialistas como sendo a mais grave desde a grande depressão, ou mesmo equivalente, e que prolongará ainda durante mais algum tempo (medido em anos), é certamente o nosso Primeiro Ministro.   Que um Primeiro-ministro tenha que ser optimista dentro dos limites e tenha que procurar incutir confiança nos agentes económicos e cidadãos em geral, (...)
Bagão Félix - in Diário de Notícias de 14/12/2008  «Nesta crise, o Governo chega sistematicamente atrasado e toma medidas que semanas antes contestara abertamente, como o pagamento de dívidas do Estado, o prolongamento transitório de prestações de emprego ou alguns investimentos públicos mais disseminados.   O Orçamento de Estado que já de si estava ferido com projecções (...)
10 Dez, 2008

A DÍVIDA EXTERNA

por António Belém Coelho   O termo pouco ou nada diz ao cidadão comum. No entanto enforma e de maneira significativa as possibilidades da geração ou gerações que nos irão seguir. Em poucas palavras, um País endivida-se externamente quando vive acima das suas possibilidades, ou seja, gasta e consome mais do que aquilo que produz!   Tal tem sido uma constante nos últimos anos. Consumimos e gastamos bastante mais do aquilo que produzimos. E como tal, os diversos agentes (...)