El magia del D10S
Quem gosta de futebol não pode deixar de ficar deslumbrado ao ver jogar Messi.
Messi é um jogador único.
O mítico treinador Hector Herrera já tinha vaticinado como seria o jogador do século XXI, quando todos os treinadores da sua geração apostavam nos jogadores de grande porte atlético: “O jogador do século XXI será como Maradona. Baixito, mas muito atlético. Com essa magia que também têm os computadores e Maradona”.
Quando se compara Messi com Cristiano Ronaldo, está-se a pensar na finalização, na capacidade goleadora, no chamado killer instinct. E Messi não sendo um goleador, um homem de área, é o maior goleador de todos os tempos do FC Barcelona, da Liga espanhola e da Argentina.
Quando se compara Messi com Iniesta ou Xavi, está-se a pensar na visão de jogo e na qualidade do passe. E Messi é o recordista das assistências. São mais as oportunidades de golo que cria do que os golos que marca.
Quando se compara Messi com Maradona, está-se a pensar no virtuosismo, nas surpreendentes mudanças de velocidade e de direcção, na imprevisibilidade do passe e no repentismo, na colocação da bola na marcação dos livres.
E Messi faz tudo isto com uma regularidade impressionante desde 2004.
Messi reúne, em si, as melhores qualidades de Cristiano Ronaldo, Iniesta, Xavi e Maradona.
É um caso único no futebol mundial.
Parafraseando o mítico Hector Herrera: Cristiano Ronaldo é um violino. Messi, a orquesta inteira.