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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

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"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

Rádio Cidade de Tomar de 24-2-2014

«Há alguma abertura da tutela para reequacionar algumas medidas no âmbito da reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo" disse, Anabela Freitas, a propósito da reunião com dois Secretários de Estado da Saúde ocorrida na sexta-feira. «Ficamos satisfeitos com este encontro» frisaram Anabela Freitas e Bruno Graça, presidente da autarquia e vereador com o pelouro da saúde. 

Receberam os autarcas de Tomar o Secretário de Estado da Saúde e o Secretário de Estado Adjunto da Saúde porque, as preocupações levadas abrangiam os cuidados hospitalares, os cuidados primários e os cuidados paliativos, explicou Anabela Freitas.

Naquilo que diz respeito aos cuidados de saúde hospitalares, tanto Anabela Freitas como Bruno Graça disseram-se agradavelmente surpreendidos porque o Ministério «está a estudar» as circunstâncias em que esses cuidados estão a as ser prestados dois anos depois de iniciado o processo de reorganização do CHMT designadamente naquilo que diz respeito ás urgências.

Entendem os autarcas de Tomar que aquilo que «estavam à espera com essa reorganização não aconteceu» e o Ministério com a avaliação em curso deverá tomar decisões que venham ao encontro daquilo que população e autarcas reivindicam. 

Anabela Freitas acredita que Tomar terá um nível de urgência superior à que tem hoje e inferior à de Abrantes e que a medicina interna pode voltar à unidade nabantina.

Quanto à questão dos cuidados paliativos está a ser estudada uma actuação mista com os cuidados a serem prestados no local onde o doente se encontra seja em ambiente hospitalar, numa instituição ou no domicílio do mesmo. Os governantes ficaram surpresos com o facto de em Tomar ter existido uma unidade deste tipo de cuidados que tinha sido desactivada.

Bruno Graça sublinhou o facto de os interlocutores terem demonstrado conhecer as situações que levaram os autarcas a pedir esta reunião: «eles sabiam que os problemas que colocámos existiam, estavam dentro dos assuntos e disseram-nos que iriam dar resposta a alguns deles».

A pelo menos uma situação parece não ter havido nenhuma abertura: o facto de no final deste mês terminar o serviço da Rodoviária do Tejo de ligação entre os três hospitais.