Dentro de cinco anos, dez no máximo, o Japão estará reconstruído de toda esta devastação que o destino lhe reservou. Mas nós estaremos na mesma ou pior. Tudo o resto não interessa à História.
Miguel Sousa Tavares - in jornal “Expresso” de 19/3/2011
Para o comum dos portugueses parece bastante doloroso ver ditadorzecos erigidos em salvadores da nossa pátria, por via de nos comprarem uma dívida que de pouco nos serviu contraí-la.
É certo que temos autoestradas e submarinos, mas quantos os trocariam agora por menos desemprego, mais salário e um clima menos depressivo?
Henrique Monteiro - in jornal “Expresso” de 21/1/2011
Henrique Raposo - in Expresso, 21/09/2010
Manuela Ferreira Leite tinha razão: o endividamento era o nosso maior problema. A ex-presidente do PSD apontou para a realidade. E, na resposta, o que fez o país? Disse, com desprezo, "por amor de deus!", como José Sócrates.
I. É bom ter memória. Há um ano, Ferreira Leite e José Sócrates enfrentaram-se num debate televisivo, o mais importante das eleições legislativas. Na altura, eu disse que Ferreira Leite saiu vencedora desse (...)
Manuela Ferreira Leite - in Expresso de 12/6/2010
Perante o grave problema que enfrentamos, o Governo começou por ignorar, negar, fingir que não existia e assim o problema foi crescendo sem limitações.
Posteriormente, começou a tomar medidas impostas pela emergência, desgarradas e que não correspondem a reformas de fundo.
Não se avaliam as suas consequências, pelo que a probabilidade de não acertar é muito elevada.
As chamadas medidas de austeridade que têm (...)
TVI - 7/5/2010
O Governo prevê que linha do TGV para Madrid atinja mais de nove milhões de passageiros por ano. Um número de viagens superior ao que hoje existe entre Paris e Londres e também entre as principais cidades espanholas. Esta previsão é um dos pontos mais polémicos do projecto do TGV, Lisboa - Madrid. A linha de alta velocidade Lisboa-Madrid passa a norte da cidade de Évora. Do lado português terá 203 quilómetros. A maioria do percurso, 437 quilómetros, fica (...)
Fernando Madrinha - Expresso de 19/6/10
Ernâni Lopes esteve no programa da SIC-Notícias "Plano Inclinado" de Mário Crespo, para uma lição de economia, política e cidadania que devia ser transmitida no horário nobre de todas as televisões generalistas. (...)
Toma por adquirido que os valores, as atitudes e os padrões de comportamento são a base essencial de toda a actividade económica. E apresenta uma cábula segura para o êxito, que aqui se repoduz: onde existe (...)
Por que é que Sócrates não desiste do TGV e das outras despesas a que o newspeal do regime chama investimentos? (...)
Há precedentes históricos para a obstinação de Sócrates. Nos seus últimos dias, enquanto tudo se desmoronava, também Hitler continuava a reunir-se com Albert Speer para discutirem as avenidas e os monumentos da nova Berlim. Se a guerra perdida não fez Hitler desistir das suas arquitecturas, como haveria uma simples bancarrota de impressionar Sócrates? (...)
Mais: (...) O TGV substituiu o casamento
Quando um aluno beneficia da acção social, pode almoçar na escola, tem direitos a livros e depois não vai às aulas ou aparece com um telemóvel topo de gama, eu pergunto que sociedade é esta. Não há responsabilização social.
António Gamboa
director do Agrupamento de Escola da Damaia
in Expresso de 20/3/2010
Margarida Pinto Correia - in Expresso
Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, (...)
«Não incomoda o socialista José Sócrates que o seu ministro Mário Lino gaste meio milhão de euros em festas de inauguração de cada novo troço de auto-estrada. Não incomoda o socialista José Sócrates que os dinheiros públicos sirvam para acorrer ao salvamento de negócios bancários irresponsáveis e inviáveis, como o BPP ou o BPN, em lugar de os deixar afundar, como, além de mais, (...)