Ordinariamente todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, politica de expediente. País governado ao (...)
Santana-Maia Leonardo - in Nova Aliança Todos reconhecemos hoje a grande visão de marquês de Pombal ao proceder à reconstrução da cidade de Lisboa, após o terramoto de 1755. Mas o mérito do marquês residiu precisamente em ter pensado assim em 1755 e não em 2010. E a razão é muito fácil de entender: hoje o mundo é diferente. No século XIX, as coisas eram feitas para durar toda a (...)
Santana-Maia Leonardo - in Nova Aliança «Se vivesses num país onde aquele que se levanta às seis da manhã para trabalhar ganha dez vezes menos do que aquele que se levanta ao meio-dia para vender haxixe, o que é que fazias?» Foi desta forma categórica que Flávio, com 14 anos e membro de um gang, respondeu à pergunta idiota da jornalista da SIC que queria saber por que razão ele se (...)
Entre nós, as decisões políticas situam-se num contexto de impunidade sem retorno. A tal ponto que o político que asneou sente-se habilitado, até encorajado, para repetir a estultícia gastadora ainda com maior convicção.
Carlos Abreu Amorim - in Diário de Notícias de 10/11/10
«Chegámos a um ponto em que, na verdade, já nada se devia estranhar de certos governantes. Em resposta às suspeitas de falta de transparência, de amiguismo ou de eventual conflito de interesses, fazem-se de vítimas - é "jogo político" - e acenam com os resultados dos seus nomeados como se este fosse o único factor a ter em conta na gestão da coisa pública. No fundo, desprezam as críticas, ou nem sequer as compreendem porque se consideram donos do Estado» (Fernando (...)
A audição deste programa parece-nos fundamental para perceber a nossa situação financeira e as consequências trágicas para o nosso futuro próximo dos encargos com as parcerias publico-privadas, que irão obrigar, dentro de dois anos (2014), inevitavelmente, a uma redução ainda mais drástica do nosso nível de vida. CLIQUE SOBRE A IMAGEM (o vídeo demora 20s a iniciar): (...)
Henrique Neto - extractos da entrevista ao Público de 4/10/10
*Militante Socialista, 74 anos, desde o Governo de António Guterres, tem participado nos congressos do PS apresentando moções críticas para as políticas na área económica, por as considerar desajustadas das necessidades do país.
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Pelo que se ficou a saber, certo é apenas que os portugueses pagarão, em 2011 e nos anos seguintes, os erros, a imprevidência e a demagogia acumulada em cinco anos de mau (...)
«Isto não é um governo. É uma federação de incompetentes e irresponsáveis. Não sabem o que fazem. Não sabem que o dizem.»
Marques Mendes, in Correio da Manhã de 20/9/2001
TVI - 7/5/2010
O Governo prevê que linha do TGV para Madrid atinja mais de nove milhões de passageiros por ano. Um número de viagens superior ao que hoje existe entre Paris e Londres e também entre as principais cidades espanholas. Esta previsão é um dos pontos mais polémicos do projecto do TGV, Lisboa - Madrid. A linha de alta velocidade Lisboa-Madrid passa a norte da cidade de Évora. Do lado português terá 203 quilómetros. A maioria do percurso, 437 quilómetros, fica (...)