A maioria dos portugueses espera que Passos Coelho cumpra o acordo com a troika (os dois partidos anti-troika só receberam 13 por cento dos votos) e consiga que Portugal volte a ter condições para crescer.
Eu espero mais: espero que o faça cumprindo aquilo que o ouvi prometer num dos últimos comícios da campanha, em Aveiro - "Libertar a sociedade do Estado, libertar o estado dos aparelhos partidários." Tal programa é muito mais ambicioso e muito mais fecundo, pois (...)
José Manuel Fernandes - in Público de 2/4/11
(...) Há mais de três anos, em Janeiro de 2008, numa altura em que o país bem- pensante ainda andava embeiçado pelo personagem, António Barreto, num artigo de opinião no PÚBLICO, escrevia: “Não sei se Sócrates é fascista. Não me parece, mas sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das (...)
Joaquim Vieira estranhou (...) que "a geração que nos anos 70 defendeu o totalitarismo, o estalinismo, o maoísmo e os khmers vermelhos (e na qual me incluo) critique o inconformismo e a irreverência da geração jovem. (...) A geração instalada devia fazer a sua autocrítica antes de atacar a geração à rasca".
Eu, que faço parte da mesma geração, subscrevo a estranheza (só não estranho, infelizmente, a forma desonesta como alguns comentares televisivos trataram de (...)
Horas antes de iniciar o Conclave que o escolheria como sucessor de Pedro, o então cardeal Ratzinger proferiu, como decano do Colégio dos Cardeais, uma homília que se tem vindo a revelar todo um programa. «Possuir um fé clara, seguir os ensinamentos da Igreja, é classificado com frequência como fundamentalismo», disse, então, perante os 115 cardeais eleitores. «Em contrapartida, o relativismo, isto é, o deixar-se levar "para aqui ou para ali por qualquer vento ou doutrina" (...)