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COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

COLUNA VERTICAL

"A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras.." (Aristóteles)

Extracto do livro "CAUSAS DA DECADÊNCIA DOS POVOS PENINSULARES" de Antero de Quental    Meus senhores: há 1800 anos apresentava o mundo romano um singular espectáculo. Uma sociedade gasta, que se aluía, mas que, no seu aluir-se, se debatia, lutava, perseguia, para conservar os seus privilégios, os seus preconceitos, os seus vícios, a sua podridão: ao lado dela, no (...)
Extracto do livro "O ESTADO EM QUE ESTAMOS" de Luís Marques Mendes     O que tudo isto faz ressaltar é o tradicional atavismo português. A vontade que Lisboa sempre tem de concentrar dentro de si tudo quanto de relevante se passa em Portugal. O ciúme que a capital evidencia em relação a tudo quanto de bom e de positivo vão ocorrendo noutras regiões de Portugal. A (...)
Extracto do livro "A LUZ DO MUNDO" entrevista a Bento XVI    A estatística não se pode transformar num critério moral.   Já é suficientemente grave que as sondagens de opinião pública se tornem um critério das decisões políticas e se comece a ver onde se ganha mais adeptos, em vez de se perguntar o que está certo.   O mesmo acontece com os resultados de (...)
Extracto do livro "A LUZ DO MUNDO" entrevista a Bento XVI    Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades. (...)  Está-se a difundir uma nova intolerância, isso é óbvio. Existem regras ensaiadas de pensamento que são impostas a todos e que são depois (...)
Extracto do livro "A LUZ DO MUNDO" entrevista a Bento XVI    Conhecimento é poder. Ou seja, quando eu conheço, também posso dispor. O conhecimento trouxe poder, mas de uma forma que faz com que nós, com o nosso próprio poder, também consigamos destruir precisamente o mundo que julgamos ter compreendido.   Torna-se assim claro que, na combinação habitual do conceito (...)
02 Mar, 2011

O CLUBE DO EURO

Extracto do livro "O NÓ CEGO DA ECONOMIA" de Vítor Bento    Pode dizer-se que no clube do euro nem todos são iguais e uns mandam mais do que outros. Mas a realidade da vida mostra que, em qualquer clube, quem dita as regras é quem paga as contas. E esse estatuto ganha-se trabalhando e poupando. É isso que dá poder e é isso que os alemães fazem. 
Extracto do livro “UMA TRAGÉDIA PORTUGUESA” de António Nogueira Leite* Economista, secretário de Estado do Tesouro e Finanças (1999-2000) e vice-presidente do PSD      Admito que haja muita gente social-democrata no PSD, um subconjunto muito relevante, quiçá maioritário, dos que pensam que são, mas tal é um obstáculo à clarificação ideológica e programática.  (...)
01 Nov, 2010

EXISTIR COMO PESSOA

Extracto do livro “CHOQUE DE ORTODOXIAS” de Robert P. George   Na linguagem quotidiana, ‘pessoa’ conota aquilo a que os lógicos chamam “particular de base de uma substância [‘a substance sortal’]”, ou seja, uma propriedade essencial que implica que aquele que a tenha a tenha necessariamente e nunca exista sem ela.   Os seres humanos surgem e, ao mesmo tempo, tornam-se pessoas; não se tornam pessoas em determinado momento depois de surgirem (nem cessam de ser (...)
02 Set, 2010

O DIREITO NATURAL

Extracto do livro “CHOQUE DE ORTODOXIAS” de Robert P. George   Conforme observou Leo Strauss, «o conhecimento da indeterminavelmente larga variedade de noções de certo e de errado está tão longe de ser incompatível com a ideia do que é naturalmente justo [‘natural right’] que constitui condição essencial para a emergência dessa mesma ideia: cair na conta da variedade de noções de justo [‘right’] constitui o maior de todos os incentivos para a demanda do que é (...)
Excerto do livro «A CULTURA MUNDO – RESPOSTA A UMA SOCIEDADE DESORIENTADA» de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy   Tal como existe uma desregulação económica que deixa o mercado livre para desempenhar o seu papel com muito menos restrições, também desapareceu, em grande medida, aquilo que funcionava tradicionalmente como um travão à individualização. Os valores hedonistas, a oferta cada vez maior de consumo e de comunicação e a contracultura concorreram para a (...)