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"Barcelona respira liberdade e harmonia por todos os poros."
Santana-Maia Leonardo
Foi com surpresa que acabei de ler a notícia na última página da edição do passado dia 17 de Dezembro intitulada «Santana Maia corta com o PSD de Abrantes».
Com efeito, não é verdade que eu tenha cortado com o PSD de Abrantes, de Santarém ou de Lisboa. O que eu disse e reafirmo é substancialmente diferente. Ou seja, apesar de me sentir absolutamente defraudado, «vou cumprir o meu mandato até ao fim, honrando o contrato eleitoral com o partido e os eleitores de Abrantes».
E o contrato eleitoral com o partido pressupõe, inevitavelmente, a disponibilidade dos vereadores para ouvirem e debaterem com os militantes e os órgãos do partido (de secção, concelhios, distritais e nacionais) tudo o que tenha a ver e seja do interesse do município de Abrantes.
Agora o que já não estou disponível é para participar noutro tipo de acções partidárias (que extravasem as minhas funções de vereador), porque não só não estou interessado em ser candidato ou nomeado para o que quer que seja como também porque, findo o meu mandato de vereador, considero terminada a minha relação com o partido em termos de actividade estritamente político-partidária.
Salvo melhor opinião, acho que isto não é muito difícil de perceber. Ou será que, pelo simples facto de ter sido candidato nas últimas eleições, tenho de ser obrigatoriamente candidato nas próximas ou ser candidato a outra coisa qualquer no partido?
Os eleitos do PSD na Câmara Municipal de Abrantes pediram à actual presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque, uma cópia integral do despacho de arquivamento do processo judicial que envolveu o seu antecessor, Nelson de Carvalho.
“Não basta ser apresentada uma conta, queremos saber as parcelas”, disse ao nosso jornal o vereador Santana-Maia Leonardo, explicando que os social-democratas querem saber a fundamentação jurídica da decisão do procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora.
Sobre o ex-autarca, que governou o município durante 16 anos, recaíam suspeitas de irregularidades durante a construção de um aterro sanitário na freguesia da Concavada, concretamente em erros nos autos de medição da volumetria da obra.
“Pelo facto de não ter sido considerada a existência de um crime, não quer dizer que não tenha existido um ilícito, ou um acto eticamente reprovável”, salientou Santana-Maia Leonardo, que é jurista de profissão.
O pedido a Maria do Céu Albuquerque, eleita pelo PS, foi também feito porque Nelson de Carvalho apenas entregou à Câmara o despacho de arquivamento de um processo judicial investigado enquanto desempenhou funções de presidente, adiantou ainda o vereador do PSD.
in jornal "O Ribatejo" (edição de 7-11-2008)
O advogado Eurico Heitor Consciência fez questão de salientar que o seu apoio a Santana Maia não é uma questão partidária e que está apenas a «apoiar um colega pelo respeito, amizade e consideração».
Heitor Consciência salientou que Santana Maia tem uma virtude fundamental: «é politicamente incorrecto».
in jornal "O Ribatejo" (edição de 7-11-2008)
O advogado Santana Maia é o candidato do PSD à Câmara de Abrantes nas próximas eleições autárquicas. A apresentação oficial do candidato foi feita a semana passada numa cerimónia que juntou apoios de peso ao candidato, nomeadamente, do reconhecido advogado abrantino Eurico Heitor Consciência e do presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, que marcaram presença para “apadrinhar” e apoiar a candidatura de Santana Maia. Lá estiveram também Miguel Relvas, deputado e coordenador distrital do PSD para as próximas eleições autárquicas, o líder da distrital do PSD, Vasco Cunha, vice-presidente da distrital, Octávio Oliveira, o presidente da concelhia de Abrantes, Gonçalo Oliveira, Ricardo Gonçalves, presidente da concelhia do PSD de Santarém, entre muitos militantes abrantinos.
No seu primeiro discurso enquanto candidato, Santana Maia classificou a sua candidatura como “uma batalha de Aljubarrrota” para “pela independência de cada um [dos abrantinos] face ao poder político”. “Tal como em Aljubarrota, o nosso combate vai ter de ser feito com o povo e os homens livres deste concelho, porque a nobreza de Abrantes, cujos cargos, tachos e penachos dependem da câmara e do Governo, está toda ao lado de Castela, ou seja, do poder socialista”, afirmou Santana Maia. O candidato afirma-se desiludido com a classe política que, na sua opinião, que “transformou o Estado e as autarquias num monstro com tentáculos enormes que esmaga, sufoca e asfixia todas as pessoas e empresas”. Santana Maia diz ainda que “se o PS é o pai biológico do monstro, o PSD é o seu pai afectivo porque sempre que esteve no poder alimentou-o e acarinhou-o como se fosse seu filho”.
Miguel Relvas sublinhou que Santana Maia é uma “alternativa autárquica credível” para Abrantes e que pode ajudar a tornar o concelho mais competitivo. “Abrantes é hoje menos competitiva. Torres Novas passou-nos à frente”, comparou o deputado. Relvas disse ainda que é preciso destronar o actual poder socialista na Câmara, que já governa os destinos de Abrantes há 15 anos.