Trump, o filho biológico da esquerda pós-moderna
Trump é o resultado do programa de revolução cultural levado a cabo pela esquerda pós-moderna, durante os últimos trinta anos, e que assenta num paradoxo: em nome de uma alegada liberdade sem entrave, quer impor, à força, à maioria das pessoas uma mundovisão cultural que é contrária ao que a maioria das pessoas espontaneamente pensa.
Num mundo de cenários e de narrativas, onde tudo é relativo e cada um fabrica, no momento, a verdade que mais lhe convém, é natural que floresçam políticos e dirigentes desportivos com o perfil de Trump.
Portugal é, aliás, o melhor exemplo disso mesmo. Basta olhar para as autarquias e para os clubes desportivos, para não irmos mais longe.